Publicada em 21/11/2022 às 12h02
Porto Velho, RO – A imprensa de modo geral “pisa em ovos”; as instituições de fiscalização e controle também; e as autoridades políticas idem.
Entretanto, a verdade é uma só. Há um nome específico para o que ocorre em terras de Rondon: terrorismo! E o terrorismo se instalou em Rondônia e está ganhando corpo, espalhando medo e causando pandemônio.
Tudo começou lá atrás, quando nas primeiras barricadas feitas nas rodovias a parte mais exaltada do grupo perdedor das eleições decidiu que poderia atentar contra direitos constitucionais das demais pessoas, especialmente o de ir e vir.
Qual o nome disso? Terrorismo!
A partir daí, acabou a razão. Do ponto da ilegalidade para frente só há como escorregar ladeira abaixo.
Porém, ainda no início de novembro, outro sinal vermelho foi ressoado com mais força quando em Vilhena passageiros de um ônibus foram coagidos a assinar uma petição “de intervenção federal” para que pudessem prosseguir viagem.
Qual o nome disso? Terrorismo!
Se vige em determinado país um regramento para todos qualquer lei paralela surge para servir a um estado de exceção criado por protestantes golpistas. Ainda que não pareça, o Brasil se
mantém hígido com status de Estado Democrático de Direito.
O site Rondoniaovivo foi atacado na madrugada do dia 12 com quase 20 tiros na fachada: tudo destruído, aparentemente por conta da linha editorial. Com a demora em se capturar o culpado – e isto é responsabilidade do poder público – só é possível contar com a visão da vítima, que, antes, fora ameaçada. E aparentemente a ameaça fora cumprida. Uma ofensiva deflagrada em decorrência de visões políticas divergentes.
Qual o nome disso? Terrorismo!
O Ministério Público (MP/RO) investiga problemas de abastecimento de água em Ariquemes porque supostamente um grupo radical teria rompido o duto de fornecimento com uma escavadeira.
Qual o nome disso? Terrorismo!
Criminosos atearam fogo em carretas do empreendimento Irmãos Gonçalves, também sob pretexto ideológico, no meio das paralisações em estradas.
Qual o nome disso? Terrorismo!
Um idoso foi acossado por homens encapuzados porque gostaria de prosseguir seu trajeto. Foi açoitado, humilhado. Sua carreta saiu da estrada e ele teve de atender “ordens” dos golpistas.
Foi dominado, imobilizado, viu os criminosos depredarem seu modo de trabalho.
Qual o nome disso? Terrorismo!
O Ministério Público Federal (MPF) não tem mais chefe? O Ministério Público do Estado (MP/RO) não tem comando? E a Polícia Federal (PF), tem direção-geral? Rondônia tem governador? Existe um presidente na Assembleia (ALE/RO)? E a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO) consegue ir além das notas? E o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO), tem quem queira ver tudo virar cinza?
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não conseguirá fazer frente ao terror agindo sozinha, apenas com uma decisão judicial em mãos porque para quem age na ilicitude trata-se de um papel feito de sopa de letrinhas, não vale nada.
Terrorismo se combate com força-tarefa, vontade coletiva, insurgência institucional e provocação direta dos representantes eleitos.
Recapitulando: fechamento ilícito de vias; tiros contra um jornal; fogo em pontes; “abaixo-assinado obrigatório”; destruição de carretas; humilhação e agressão de idoso trabalhador e desrespeito diuturno às deliberações do Poder Judiciário.
Qual o nome disso? Terrorismo!
Rondonia não tem governo.O agente responsavel tem agir antes de morrer pesssoas.ja passou da hora.Terrorista jogaram oleo diesel na BR para haver acidentes em jaru.Ja pensou crianças morrerem por falta de açã governamental.