Publicada em 01/11/2022 às 10h23
Porto Velho, RO – Na última segunda-feira, dia 31 de outubro, o Rondônia Dinâmica veiculou matéria intitulada “Grupo de Rondônia para paralisação de rodovias sugere ‘‘vaquinha’’ para matar presidente eleito com tiro na cabeça”.
O texto revelou conversa travada entre participantes do grupo denominado “#10 Paralização [sic] Rondônia”, intitulado com a grafia errada, onde seus membros sugeriam uma “vaquinha” para matar o presidente eleito Lula, do PT.
Isto enquanto paralelamente combinavam como atravancar as passagens ao longo das rodovias rondonienses. Sobre a paralisação, tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto a Justiça Federal já determinaram a desobstrução das vias com uso de força policial vez que o movimento é inconstitucional.
PRF ANUNCIA DESOBSTRUÇÃO DAS RODOVIAS EM RONDÔNIA:
A matéria ganhou repercussão e foi reproduzida por outros sites de notícia, como o Rondoniaovivo, o maior portal do estado, sob o título “PLANOS: Rondonienses sugerem ‘vaquinha’ para matar Lula”.
Após reverberar na imprensa local e suscitar manifestação da sociedade, o Ministério Público do Estado (MP/RO), por meio do procurador-geral de Justiça Ivanildo de Oliveira, vai investigar as ameaças.
Matéria do Rondônia Dinâmica reverberou na imprensa local e gerou a mobilização institucional por parte do MP/RO
O MINISTÉRIO PÚBLICO SE MANIFESTOU OFICIALMENTE:
“Na manhã desta terça-feira (1º/11), o Procurador-Geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, determinou a instauração de procedimento investigatório com a finalidade de apurar os fatos noticiados a partir de uma matéria intitulada “PLANOS: Rondonienses sugerem ‘vaquinha’ para matar Lula”.
Chegou ao conhecimento do MPRO que referida campanha estaria sendo divulgada no âmbito do grupo do aplicativo de mensagens Whatsapp “#Paralisação Rondônia”.
Conforme apurado preliminarmente, um dos participantes do grupo sugeriu a criação de uma cota virtual, que teria como objetivo arrecadar recursos para contratar um atirador profissional para matar o Presidente da República eleito no último domingo (30/10).
Em seu despacho, o Chefe do MPRO encaminhou o procedimento investigatório ao Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública da Instituição (GAESP) para que, com o auxílio da Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos, tome as providências que o caso requer.
Ivanildo de Oliveira pontuou que “como curador do regime democrático, cabe ao Ministério Público garantir o efetivo cumprimento do que restou decidido nas eleições. E, como defensor da ordem jurídica, o MP adotará as medidas necessárias para assegurar o cumprimento das leis e a punição de todos que as violarem”.
Gerência de Comunicação Integrada (GCI)”.
CONFIRA O DESPACHO: