Publicada em 04/11/2022 às 12h18
A Coordenadoria do Programa Estadual de Justiça Restaurativa (CPJR), em parceria com a Emeron, realizou nos meses de setembro e outubro duas formações de facilitadores em práticas restaurativas, as quais contemplaram 64 servidoras e servidores dos Núcleos Psicossociais de Porto Velho e comarcas do interior. As ações formativas tiveram como ministrantes as facilitadoras Elivânia Lima, Luciana Martins e Widia Paiva.
O primeiro curso, ocorrido entre 26 e 30 de setembro, foi voltado a vivências práticas da justiça restaurativa, configurando-se em uma continuidade do aprendizado, visto que as ações formativas iniciaram em 2021. Como a pandemia do Covid-19 não permitia encontros presenciais, a turma havia contado até então com o auxílio de ferramentas tecnológicas para sua efetivação, especialmente o Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA da Emeron.
De acordo com a facilitadora e coordenadora do curso Elivânia Lima, a metodologia de trabalho contempla os pressupostos estabelecidos no Plano Pedagógico Mínimo Orientador para Formações em Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça – CNJ. “O Plano permite a utilização de formas híbridas no processo de ensino-aprendizagem, destacando apenas que a parte prática ocorra de forma presencial”, pontua a servidora.
Já a formação desenvolvida em outubro contemplou aspectos teóricos e práticos da justiça restaurativa. Na ocasião, os cursistas, além de compreender os fundamentos do paradigma restaurativo, com destaque para os valores e princípios, também puderam participar ativamente das vivências propostas pelas instrutoras.
A justiça restaurativa é uma política institucional e o processo de formação de facilitadores é uma das condições para que sua ampliação e difusão no âmbito do Poder Judiciário de Rondônia ocorra em conformidade com seus pressupostos teóricos, normativos e práticos.