Publicada em 08/11/2022 às 14h20
Governo – A publicação no “Diário Oficial” do governo do Estado, da nomeação do secretário geral do PP regional, Luiz Paulo, para comandar a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) bate com a informação da coluna publicada ontem (7). Mas as mudanças não param por aí, e comenta-se nos bastidores do Palácio Rio Madeira, que Carlos Magno, ex (prefeito, deputado estadual e deputado federal), de comprovada competência e carisma, além de ótimo articulador político deverá ocupar a chefia da Casa Civil a partir do próximo ano. Caso a informação seja confirmada, e temos credibilidade na nossa fonte, fica a pergunta: “e o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, que pediu demissão para comandar a campanha de reeleição de Marcos Rocha (UB), para onde irá? Certamente para um cargo vitalício em 2023...
Futuro – A presidente do diretório regional do PP, deputada federal Jaqueline Cassol, que aparentemente teria a reeleição garantida ficará sem mandato a partir de fevereiro do próximo ano. Ela candidatou-se ao Senado nas eleições de outubro e ficou na terceira colocação, apesar de bem votada (104.020 votos-12,69% dos válidos). Comenta-se que Jaqueline também poderá ocupar um cargo importante na estrutura do governo do Estado, após concluir seu mandato na Câmara Federal. Jaqueline já chefiou o Detran-RO, quando seu irmão (Ivo Cassol) foi governador por dois mandatos seguidos.
Ji-Paraná – Com a posse de Ari Saraiva na Assembleia Legislativa (Ale) em sessão extraordinária realizada na segunda-feira (7), Ji-Paraná, o segundo maior e mais importante município de Rondônia, econômica, social e politicamente passa a ter três representantes no Parlamento Estadual. Além de Saraiva, o município tem Jhony Paixão (PSDB), que não conseguiu se reeleger nas eleições de 2 de outubro, e Laerte Gomes (PSD), reeleito obtendo a maior votação no Estado de todos os tempos com 25.603 votos. Hoje Ji-Paraná tem dois senadores, Marcos Rogério (PL), que disputou o governo do Estado e Acir Gurgacz (PDT), que não obteve a confirmação de o registro de sua candidatura e não pode concorrer à reeleição este ano. Na próxima legislatura Ji-Paraná terá somente Marcos Rogério, que tem mais 4 anos de mandato. Na Câmara Federal o município e região tem Sílvia Cristina (PL), a segunda mais bem votada, reeleita com 65.012 votos.
Senado – Na próxima composição do Senado Federal teremos três senadores de regiões diferentes. Marcos Rogério (Ji-Paraná), Confúcio Moura, do MDB (Ariquemes), que já governou Rondônia em dois mandatos seguidos, antes de se eleger senador, e agora Jaime Bagattoli (PL), que somou em 2 de outubro 293.488 votos. Ele é empresário em Vilhena, no Cone Sul. Mais uma vez Porto Velho ficará sem representante no Senado Federal, apesar de ser o maior colégio eleitoral do Estado, com mais de 330 mil eleitores nas eleições de outubro deste ano. Porto Velho, até hoje, só teve quatro senadores: Odacir Soares, Olavo Pires, Amir Lando e Fátima Cleide.
Federais – Já na futura composição de a Câmara Federal teremos 50% de deputados da capital e 50% do interior. Se reelegeram Sílvia Cristina (PL), Lúcio Mosquini (MDB) e coronel Chrisóstomo Moura (PL). Chrisóstomo é da capital. Se elegeram Fernando Máximo (UB), Maurício Carvalho (UB) e Cristiane Lopes (UB), todos de Porto Velho; e Thiago Flores (MDB) e Eurípedes Lebrão (UB), ambos do interior. O União Brasil elegeu quatro federais, o PL reelegeu dois, e o MDB reelegeu Mosquini e elegeu Flores. O governador Marcos Rocha não deverá ter dificuldades de relacionamento com a bancada federal.
Respigo
A Emater-RO já tem novo presidente. É José de Arimatéia, funcionário de carreira do Estado +++ A maioria da população de Porto Velho reclama do excesso de fumaça desde o início da semana. Como há dias não chove, mesmo com o período de inverno amazônico (chuvas) a poluição devido a queimadas preocupa +++ Nos prontos socorros e hospitais da capital o número de pacientes com problemas respiratórios aumentou de forma intensa nos últimos dias. O problema é maior para as crianças e idosos, que mais sofrem com o excesso de fumaça, que ataca os pulmões +++ A convocação brasileira pelo técnico Tite não agradou a maioria dos brasileiros. Convocar um veterano como Daniel Alves, que não joga há meses, do Puma, do México é um acinte para os brasileiros, único País pentacampeão mundial +++ Tite é um treinador ultrapassado e fora da realidade do futebol mundial, a cada dia mais acelerado, rápido, tático. Provavelmente a seleção da “panelinha” do Tite terá muitas dificuldades para chegar as quartas de final na Copa do Mundo do Catar, que terá início do próximo dia 21.