Publicada em 10/11/2022 às 10h42
Com informações de OEco.org
Porto Velho, RO – Com o fim da expectativa sobre o relatório das Forças Armadas que descartaram fraudes nas eleições de 2022 os eleitos começaram a se movimentar no tabuleiro pensando no futuro.
O site especializado “OEco.org”, que aborda pautas sobre questões ambientais, revelou que dos governadores da Amazônia Legal, os gestores do Acre, Gladson Cameli (PP), e de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), já realizaram acenos ao presidente eleito, Lula, do PT.
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Com eleição de Lula, governadores bolsonaristas buscam sobrevivência política
Isto enquanto, paralelamente, Marcos Rocha, do União Brasil, reeleito em Rondônia; e Antônio Denarium (PP), de Roraima, conserva-se fieis ao bolsonarismo.
A veiculação diz:
“Já outros bolsonarismo mais radicais continuam irredutíveis. É o caso do governador reeleito de Rondônia, coronel Marcos Rocha (União Brasil). Mesmo com a derrota de Bolsonaro, um de seus primeiros gestos foi postar uma fotografia ao lado do atual presidente. Sua gestão na área ambiental seguiu a mesma implementada por Brasília desde 2019”, indica.
E continua:
“O silêncio também foi a atitude adotada por Antônio Denarium (PP), de Roraima. Em meio às manifestações golpistas que não aceitam o resultado das eleições presidenciais, Denarium apenas pediu o respeito à vontade dos eleitores expressa nas urnas, mas sem condenar os atos antidemocráticos. Reeleito no segundo turno, Wilson Lima (União Brasil), do Amazonas, também se manteve mudo”, anota.
E encerra:
“O comportamento dos três não se sabe até quando será mantido, mas o isolamento pode ser visto como um “suicídio político” numa região altamente dependente dos recursos liberados por Brasília. Ao ficarem em silêncio diante da vitória do PT, estes governadores tentam manter apoio político local diante da força no bolsonarismo no eleitorado. Em Roraima e Rondônia, por exemplo, Bolsonaro ficou com 70% dos votos válidos”, finaliza.