Publicada em 25/11/2022 às 16h05
RESENHA POLÍTICA ROBSON OLIVEIRA
TERRORISMO
Já ultrapassou todos os limites os atos terroristas perpetrados pelo movimento antidemocrático que reivindica um golpe para que o presidente eleito Lula não seja empossado. Rondônia ainda é o estado onde estes atos continuam acontecendo sem uma ação mais firme das autoridades para colocar ordem na esculhambação. Em Colorado do Oeste, por exemplo, os atos terroristas estão colocando a incolumidade pública em perigo depois que esses criminosos derramaram óleo no asfalto para provocar acidentes e, portanto, obstruir as rodovias.
PERIGO
O pior é que o óleo derramado na pista é no trecho que dá acesso ao Instituto Federal de Ensino por onde transita diariamente milhares de jovens estudantes. É também a saída e entrada entre os municípios de Vilhena e Colorado e que possui um grande fluxo de veículos. O óleo é a prova indelével de que os financiadores do terrorismo partiram para ações criminosas com o objetivo de causar mortes e, por consequência, provocar o caos.
MECA
Rondônia é um dos únicos estados da federação que os golpistas insistem com os atos terroristas. O protesto na frente dos quartéis, embora com palavras de ordem sugerindo ruptura constitucional, tem sido suportado uma vez que não coloca em risco a vida de terceiros, apesar das hostilidades contra jornalistas. Como os pedidos de golpe não estão surtindo os resultados que os articuladores desta loucura coletiva almejam o movimento passou a adotar o uso da força bruta como último recurso de serem atendidos. Ocorre que é um recurso caracterizado por atos terroristas o que exige das autoridades que sejam enquadrados adequadamente para que a ordem seja restaurada antes que uma vida inocente seja ceifada por ações nazifascista. Rondônia não pode ser a meca da impunidade golpista.
CARTA
Como não houve um desmentido público, é preocupante que o governador de Rondônia tenha ido a COP 27, no Egito, na companhia dos demais governadores da Amazônia legal, para ao seu final não assinar a carta amazônica e nem participar dos eventos com autoridades brasileiras que se compromissaram com as questões climáticas. Ao que parece é que a viagem serviu apenas como turismo pago pelo contribuinte rondoniense, visto que na prática não houve nenhuma contribuição dos nossos representantes nos debates e nem nas proposituras sobre os temas ambientais que nortearam o evento.
IDEOLÓGICA
Não é segredo para ninguém que o coronel Marcos Rocha segue piamente e cegamente as mesmas posições ideológicas do bolsonarismo sobre a preservação ambiental e não vai querer que o alinhamento político pela sustentabilidade do futuro governo federal seja replicado em Rondônia. Vamos passar por sobressaltos ambientais enormes nos próximos quatro anos porque está claro que os órgãos federais ligados às questões ambientais, diferente dos estaduais, serão firmes no combate ao desmatamento, à extração ilegal da madeira e ao garimpo nos rios e áreas de preservação. Independentemente das suas posições contrárias à preservação, Marcos Rocha será compelido a se enquadra na nova realidade do país sobre as questões amazônicas. Caso contrário, correrá o risco de ser afastado pela omissão na missão de defender o que dispõe a legislação ambiental. A coluna conversou com um técnico lulista (pediu anonimato) que está na transição federal e que alertou para os problemas que o governador pode vir a enfrentar.
ALAGAÇÕES
Quem continua voando e sendo reconhecido como um tocador de obras é o prefeito da capital Hildon Chaves. Há obras em andamento na maioria dos bairros com a continuidade do programa de asfaltamento. Estamos chegando no período das chuvas e a cidade estará bem melhor que antes para enfrentar o período dos temporais, embora haja ainda problemas de alagações que precisam ser corrigidos pela prefeitura. Entretanto, este é um problema que exige da população também responsabilidade uma vez que as águas ficam represadas em vários bairros devido à ação irresponsável dos munícipes que jogam o lixo caseiro nas ruas, entupindo a tubulação pela qual as águas deveriam escorrer.
COMPROMISSO
Merece todos os elogios a marca alcançada pela Energisa ao atender novecentas famílias pelo programa “Mais Luz para a Amazônia”. É um programa que a companhia colocou em prática e que atende famílias ribeirinhas e quilombolas que vão contar com energia limpa e sustentável em seus lares por meio de placas solares instaladas. São ações com essas que revelam o comprometimento da empresa com a inclusão social, um exemplo a ser seguido por outras empresas sediadas no estado. “O investimento é de trinta e quatro milhões que vai transformar vidas desde o Baixo Madeira até o Guaporé”, comemorou André Theobald, diretor-presidente da Concessionária.
AMBIENTAL
Além do conforto que a energia limpa levará às pessoas, a dependência de geradores movidos a diesel para a produção de energia elétrica causava impactos ambientais nocivos a todos já que a partir de agora a energia será produzida por placas solares. É uma colaboração com a responsabilidade ambiental e com a sustentabilidade.
EXPECTATIVA
Para o próximo ano a companhia vai intensificar essas ações e a expectativa é que o programa continue sendo desenvolvido em Rondônia. “Percorremos centenas de quilômetros de barco e carro impulsionados pela vontade de transformar vidas. Com a energia para essas comunidades históricas do estado a Energisa beneficia quem dela precisa e resgata uma dívida histórica com as comunidades ribeirinhas e quilombolas”, observou André. Mais uma vez a coluna abre esse espaço para comentar ações empresariais que demonstram ser possível compatibilizar a exploração de um filão econômico com responsabilidade social. Principalmente de uma empresa que desembarcou no estado de uma forma predatória e que, com o passar do tempo, passou a ser uma empresa que respeita nossas raízes com boas ações, bem diferente de como chegou aqui. Razão pela qual a coluna tem registrado e cobrado as boas ações da Energisa.