Publicada em 01/12/2022 às 08h46
O gabinete do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, a sede do Ministério da Defesa do país e a base área de Torrejón de Ardoz, em Madri, receberam cinco cartas-bomba nesta quinta-feira (1º).
Todas foram detectadas antes de serem abertas, e não há feridos, segundo informou o governo espanhol. Mas a polícia nacional espanhola ativou o protocolo antiterrorista no país inteiro, o que autoriza policiais e esquadrões antibombas a fazer operações especiais de bloqueio de estradas e aeroportos e busca e apreensões.
Os envios ocorrem um dia depois de uma correspondência também com explosivos ser enviada à Embaixada da Ucrânia na Espanha, também em Madri. Um funcionário local ficou ferido ao abrir a carta e está hospitalizado - segundo o embaixador da Ucrânia em Madri, Serhii Pohoreltsev, ele teve os dedos das mãos queimados pela explosão mas passa bem.
A Espanha, ao lado de países da União Europeia, apoia o governo da Ucrânia na guerra no país e envia armamentos ao Exército ucraniano. Além da Embaixada ucraniana e dos edifícios do governo, uma fabricante de armas espanhola sediada em Zaragoza, no oeste do país, também recebeu uma carta-bomba. Já a carta de
O Ministério do Interior do país ordenou que policiais e o esquadrão antibombas reforcem a segurança em todos os prédios públicos e sedes diplomáticas de Madri nesta quinta-feira.
Segundo o governo da Espanha, todas as correspondências foram enviadas de dentro do país e estão sendo rastreadas. A polícia ainda não apontou suspeitos.