Publicada em 27/12/2022 às 11h13
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde – Cievs, vinculado à Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, nos últimos dois anos, ampliou de dois para 13, os núcleos de Vigilância Epidemiológica hospitalar (Renaveh) em Rondônia. Esses núcleos hospitalares de epidemiologia são responsáveis pelas informações de doenças registradas nos hospitais, principalmente as que fazem parte da notificação compulsória. E por sua vez, comunicam as ocorrência à Renaveh estadual, além da comunicação feita, rotineiramente, à vigilância do próprio município.
A coordenadora estadual do Cievs, Evelyn Pinheiro explicou que, o Cievs atua como ponto focal do regulamento sanitário internacional para fortalecer o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. ‘‘O objetivo é captar de uma forma oportuna todos os rumores de doenças, agravos e eventos de importância para a saúde pública, a fim de fazer a intervenção adequada’’, afirmou. Desta forma, quando há no Estado rumor ou ocorrência de doenças de notificação compulsória imediata, estabelecidas por portaria ministerial, o Cievs precisa ser acionado, além de agravos e eventos de interesse para a saúde pública.
Uma vez informado, o Cievs adota uma série de medidas para evitar que doenças se alastrem no Estado e tomem proporções indesejadas à população. Em Rondônia, o Cievs estadual recebeu equipamentos tecnológicos do Ministério de Saúde, e passou a funcionar, desde maio deste ano, em ambiente mais amplo, deixando de estar no Palácio Rio Madeira, para funcionar no 2° andar do prédio localizado na rua D. Pedro, 2687, Bairro São Cristovão (Antigo Hotel Oásis).
Para o governador Marcos Rocha a ampliação do Cievs fortalece a vigilância sanitária no Estado. “Com o trabalho realizado através do Cievs, ampliamos forças para conter emergências em saúde, e garantir assim, a proteção e o bem-estar da nossa população’’, afirmou o governador Marcos Rocha.
A coordenadora estadual do Cievs, Evelyn Pinheiro explicou que o Cievs busca fortalecer o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde
SERVIÇOS
O Cievs é composto por duas frentes de trabalho: A Unidade de Respostas Rápidas – URR, que é o setor responsável pelas respostas rápidas às emergências em saúde pública, com plantonistas 24 horas, nos sete dias da semana, atendendo pelos contatos: 0800 642 5398 e (69) 98459-1610, e pelo e-mail: [email protected]. E a Renaveh estadual, que atua na ampliação e fortalecimentos dos núcleos de epidemiologia hospitalar. ‘‘Com o advento da covid, essa ampliação se tornou necessária para melhorar as ações de vigilância em todos os estados’’, disse a coordenadora.
Antes havia apenas dois núcleos hospitalares de epidemiologia no Estado vinculados à rede, localizados no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro e Centro de Medicina Tropical de Rondônia – Cemetron, mas atualmente a rede foi ampliada para os hospitais João Paulo II, Hospital Infantil Cosme e Damião, Hospital Regional de Cacoal, Unidade de Terapia Intensiva (CAR) em Ariquemes, Hospital Municipal Sandoval de Araújo Dantas, em Jaru; Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira, em Vilhena; Hospital de Retaguarda de Rondônia; Hospital Municipal Amélio João da Silva, Rolim de Moura; Hospital Regional de São Francisco; Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (Heuro) e Hospital 9 de Julho, em Porto Velho.
A ampliação visa estruturar os setores, fornecer treinamento e tecnologias, para atuação dos profissionais desses núcleos, além de padronizar processos de trabalho. Existe apenas um hospital particular na Renaveh estadual, mas conforme a coordenadora estadual do Cievs, o objetivo é incluir gradativamente mais unidades da rede privada. Ela informou ainda, que os hospitais públicos que fazem parte da rede estão localizados em pontos estratégicos das sete regiões de saúde do Estado.
AMPLIAÇÃO DO CIEVS
Além do Cievs estadual, vinculado ao Governo de Rondônia, por iniciativa do Ministério da Saúde, Rondônia gradativamente ampliou o número desses centros no Estado, em parceria com os municípios, passando a ter cinco; sendo dois indígenas: Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Porto Velho e Dsei Vilhena; e ainda o Cievs Fronteira, em Guajará-Mirim, e o Cievs Porto Velho. Essa iniciativa faz parte dos esforços do Brasil, desde 2006, para responder ao cenário epidemiológico contemporâneo.