Publicada em 21/12/2022 às 14h51
Redano – Não é por acaso que o presidente da Assembleia Legislativa (Ale), deputado Alex Redano (PRB-Ariquemes) tem uma carreira política exemplar. Redano foi vereador em Ariquemes, presidente da câmara e deputado estadual. Sua esposa, a prefeita de Ariquemes, Carla Redano (Patriota), foi vereadora e presidente da câmara do seu município. Em 2020 foi eleita prefeita superando candidatos considerados favoritos e realiza um trabalho dos mais positivos à frente de um dos municípios de maior importância política, econômica e social de Rondônia. Ariquemes é hoje o terceiro maior colégio eleitoral de Rondônia, com mais de 70 mil eleitores nas eleições municipais (prefeito e vereador) em 2020.
Coerência – Após assumir a presidência da Ale-RO em fevereiro de 2021, Redano vem realizando um trabalho dos mais eficientes, política e administrativamente, inclusive em plena sintonia entre os demais Poderes, o Executivo e o Judiciário, como deve ser um bom político. A harmonia entre os Poderes é fundamental para um desenvolvimento seguro, organizado e eficiente da população. Parceria não quer dizer subserviência e Redano, a exemplo de ex-presidentes que deixaram saudades na passagem pelo comando do legislativo estadual, como Hermínio Coelho e Maurão de Carvalho, que sempre tratou o quadro funcional, efetivos ou comissionados como prioridade demonstra enorme sensibilidade, ao liberar a todos os servidores, sem distinção, um abono natalino de R$ 2 mil. Para quem ganha salários elevados, o abono não representa muito, mas para um servidor, que recebe mensalmente cerca de R$ 2 mil, o extra é uma bênção. Parabéns ao deputado Redano e sua equipe.
Eleições – Três das mais importantes lideranças políticas de Rondônia já formatam o futuro político visando as eleições gerais (presidente da República, governadores, duas das três vagas ao Senado dos Estados e Distrito Federal e deputados federais e estaduais) de 2026. Lógico que as eleições municipais, de 2024 (faltam menos de dois anos) também estão nos planos de quem pretenda se eleger governador e senador. Não há como comentar sobre qualquer ação política visando as eleições em Rondônia, sejam as municipais ou gerais, sem citar ao menos três nomes expressivos que ganharam destaque nas últimas eleições (2018, 2020 e 2022), com o governador-reeleito Marcos Rocha (UB), o prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves e o presidente da Ale-RO, Alex Redano.
Eleições II – Nas eleições de 2024, o prefeito da capital Hildon Chaves, hoje no União Brasil, mas reeleito em 2020 pelo PSDB, não poderá concorrer a mais uma reeleição. Cargos de presidente da República, governador e prefeito, segundo a legislação eleitoral só pode se reeleger uma vez, diferente de senador, deputado (federal e estadual) e vereador, que não tem limites para reeleição. Chaves está sendo trabalhado para concorrer à sucessão de Rocha, por isso teria mudado de partido (deixou o PSDB para se filiar ao UB), o União Brasil presidido no Estado pelo governador. Mas há quem afirme que sua pretensão é uma das vagas ao Senado, porque sua esposa, Yeda Chaves, que se elegeu deputada estadual (segunda mais bem votada com ... votos) irá concorrer a uma das oito vagas à Câmara Federal.
Eleições III – E o grupo formado por um tripé dos mais fortes e consolidado nas eleições de outubro último, Rocha, Redano, Hildon está se preparando muito bem para 2024 e 2026, segundo informações que circulam nos bastidores da política. Rocha estaria preparando uma candidatura ao Senado, onde teremos duas vagas, a de Confúcio Moura (MDB) e de Marcos Rogério (PL), que devem buscar um novo mandato. Hildon seria o candidato a governador do grupo, mas sua preferência, segundo os mais chegados é o Senado. Redano é o coringa, por isso não pretende buscar um novo mandato de presidente da Ale-RO em fevereiro próximo. Mas que não estaria descartada uma busca a presidência nos últimos dois anos do próximo mandato. As informações, de fontes bem seguras, é que Redano, caso não seja candidato ao Senado será o nome do grupo para concorrer à sucessão estadual em 2026. Quem viver verá...
Respigo
A greve dos aeronautas em 9 dos principais aeroportos do Brasil já reflete diretamente no direito de ir e vir das pessoas. A paralisação teve início na segunda-feira (19) e prosseguiu hoje (20) com suspensão dos trabalhos das 6h às 8h +++ A maioria dos voos teve atrasos como já ocorreu na segunda-feira. Vários voos foram cancelados e, caso o movimento continue a previsão é de caos na aviação comercial do País nos próximos dias +++ Os aeronautas reivindicam melhores salários e também pedem que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso de pilotos e comissários. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas.