Publicada em 01/12/2022 às 14h42
A próxima cúpula da Aliança do Pacífico será realizada em 14 de dezembro no Peru, confirmaram nesta quarta-feira (30) o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e a chancelaria peruana.
Durante sua costumeira coletiva matinal, o presidente mexicano informou que é "muito provável" que viaje ao país sul-americano nesta data, após ter recebido telefonemas de seus contrapartes, o peruano Pedro Castillo e o chileno Gabriel Boric.
"Eles me telefonaram para me perguntar se eu concordava em que a reunião ocorresse no dia 14 [de dezembro] e já respondi que sim", comentou López Obrador.
"Eu iria a esse encontro, a essa reunião, porque também vamos entregar a presidência da Aliança do Pacífico a Pedro Castillo", acrescentou o presidente mexicano.
Mais tarde, a chancelaria peruana confirmou, por meio do Twitter, que "receberá a Presidência Pro Tempore da Aliança do Pacífico, em Lima, no próximo 14 de dezembro".
A pasta acrescentou, ainda, que o evento terá a presença de Boric, López Obrador e do presidente colombiano, Gustavo Petro.
Na terça, os presidentes chileno e peruano anunciaram em Santiago que a cúpula seria realizada em Lima, mas não tinham informado uma data exata para o encontro.
A XVII cúpula de chefes de Estado desta instância regional, que reúne Chile, Peru, México e Colômbia, seria celebrada originalmente entre 24 e 26 de novembro, na Cidade do México, mas foi suspensa depois que o Congresso peruano negou a Castillo uma permissão para participar.
Os legisladores peruanos rejeitaram a permissão de viagem ao presidente, que é alvo de investigações por suspeita de corrupção, em meio à crise política no país andino.
López Obrador, que pediu, sem sucesso, que o Congresso peruano reconsiderasse sua decisão e permitisse a Castillo viajar ao seu país para participar da cúpula, tinha antecipado na semana passada que o encontro dos presidentes da Aliança poderia ocorrer no Peru.
A Aliança do Pacífico, uma iniciativa de integração regional que começou a funcionar em 2012, busca avançar progressivamente para a livre circulação de bens, serviços, capitais e cidadãos de seus países.