Publicada em 27/12/2022 às 16h23
A Energisa Rondônia acaba de desativar a última termelétrica de seu programa de descarbonização. A 13º térmica, localizada no distrito de Pacaranã, em Espigão do Oeste, foi desligada esta semana. Ela consumia 940 mil litros de óleo diesel por ano e emitia na atmosfera 2.400 toneladas de Co2.
Mas isso virou história do passado. Agora, no lugar dessa termelétrica, entra em cena uma subestação com capacidade para atender 12 mil casas populares com uma energia limpa e ligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso significa segurança energética e melhoria da estabilidade da rede, atraindo novas empresas que fomentam a economia local.
O biólogo e supervisor de Meio Ambiente da empresa, José Meireles Carrate, explica que o excesso nas emissões de CO2 intensifica o efeito estufa no planeta, alterando o clima com a elevação das temperaturas. “Reduzir as emissões de dióxido de carbono é fundamental. As energizações das subestações são ações concretas que proporcionam desenvolvimento de forma sustentável”, afirma.
O Grupo Energisa realiza o maior programa de descarbonização do país com a desativação de 19 térmicas a óleo diesel até 2025. Rondônia é líder dessa iniciativa com 13 térmicas desativadas, o que representa o fim da emissão na atmosfera de cerca de 293 mil toneladas de dióxido carbono (CO2).
Segundo o diretor presidente da Energisa em Rondônia, André Theobald, a iniciativa está alicerçada nas diretrizes ESG (sigla que em português significa governança ambiental, social e corporativa). “A empresa tem um compromisso real com o futuro e com o desenvolvimento das comunidades onde está inserida, por isso, é importante para nós que a energia que distribuímos até os lares dos nossos clientes seja de fonte renovável. Substituir termelétricas por subestações é um passo crucial na transição energética que garante energia limpa e de qualidade, ao mesmo tempo em que reduz a emissão de gases poluentes”, explica.
O investimento da empresa no programa de descarbonização no país é de R$ 1,2 bilhão. Deste valor, cerca de R$ 730 milhões representam o investimento no estado de Rondônia.