Publicada em 21/12/2022 às 16h42
O deputado Adelino Follador (União Brasil) disse nesta quarta-feira (21) que recebeu da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) a garantia de que o Governo de Rondônia cumpriu rigorosamente o pagamento de R$ 614.205,76 à empresa LC Serviços de Fornecimento de Alimentos Preparados (Eireli), prestadora de serviços ao Hospital João Paulo II, e exigiu desta providências imediatas para o pagamento dos funcionários terceirizados, que é o motivo de insatisfação e greve no Hospital.
Segundo o deputado, os funcionários não querem saber dos problemas que envolvem a empresa e o Governo de Rondônia, visto que continuam trabalhando na expectativa de receber os seus salários, principalmente neste momento em que as famílias planejam suas confraternizações, com a chegada do Natal e Ano Novo. “O que queremos é que empresa honre seus compromissos e pague corretamente seus funcionários, de modo que eles possam continuar trabalhando, sem prejudicar o atendimento à população no Hospital João Paulo”, disse.
Adelino Follador explicou, que de acordo com informações da Sesau, o Governo fez o pagamento no valor total da Nota Fiscal nº 487, da empresa, mas teve que repassar ao Judiciário um valor relativo penhora contra a LC. Em nota a Sesau informou que “Na última sexta-feira, dia 16, realizamos o pagamento da Nota Fiscal nº 847, a qual foi apresentada para a Sesau no dia 13/11/2022 na ordem de R$ 614.205,76, ou seja, dentro do prazo médio de pagamento. Porém, por cumprimento a uma ordem judicial, foi deduzida a ordem de penhora no valor de R$ 287.085,80, de modo que o pagamento líquido à empresa ocorreu na ordem de R$ 316.850,73”, diz a nota.
O parlamentar disse ainda que, de acordo com a Sesau, não qualquer débito do Governo de Rondônia com a empresa terceirizada, e que neste momento as atividades já foram normalizadas e os pacientes não serão desassistidos com alimentação no Pronto Socorro.
Adelino Follador disse que espera que essa solução seja confirmada, pois vem recebendo denúncias e pedidos de apoio de funcionários e pessoas internadas no João Paulo II. “É lamentável que essa situação esteja ocorrendo, principalmente neste momento de festa de fim de ano, mas estamos atentos e exigimos uma solução definitiva para os funcionários terceirizados do Hospital”, disse o deputado.