Publicada em 07/12/2022 às 10h24
Agentes da Divisão de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) iniciaram, na segunda-feira (5), um mutirão de limpeza e combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A ação é realizada pela Prefeitura de Ji-Paraná e segue até sexta (9), com visitas a residências dos dois distritos.
Nos três primeiros dias, será realizado no 2º distrito de Ji-Paraná. Na segunda, a ação aconteceu no Estádio Municipal Antônio Bianco (Biancão) e nos bairros Habitar Brasil e Nossa Senhora de Fátima. Na terça-feira (6), os agentes vão visitar os imóveis do União II e Parque dos Pioneiros. O mutirão passará pelo bairro Cafezinho na quarta (7).
As visitas aos bairros do 1º distrito acontecem nos dias 8 e 9 de dezembro. O mutirão será realizado no bairro Jardim dos Migrantes, na quinta-feira, e, na sexta-feira, a ação se encerra com a vistoria aos imóveis do bairro São Bernardo.
A diretora da Gerência de Vigilância em Saúde (GVS) da Semusa, Alinny Rezende Santos Ferreira, o mutirão de limpeza é uma atividade proposta para que não haja proliferação do Aedes. A iniciativa foi tomada devido ao resultado do 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022.
“O LIRAa apontou 4,5%, o que configura que o município está em alto risco de infecção por Aedes, conforme os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Com o mutirão, queremos conscientizar a população sobre os perigos do mosquito, já que ele é vetor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela”, ressaltou Alinny.
O objetivo do LIRAa é identificar as áreas da cidade com maior proporção e ocorrência de focos do mosquito e os criadouros predominantes. As informações permitem intensificar as ações nos locais com maior presença do mosquito Aedes aegypti.
O mutirão conta ainda com o apoio dos servidores da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), encarregados de realizar o recolhimento do entulho acumulado, especialmente nos terrenos baldios com potencial de criadouro do mosquito.
“Realizamos a retirada de pequenos objetos, como tampinhas, vasilhas e latas, mas também de materiais grandes, como pneus, vasos sanitários e latões. É importante que a população se conscientize sobre o risco do Aedes, para que todos façam a sua parte. Somente juntos vamos conseguir vencer o mosquito”, lembrou Salatiel Alves Carneiro, diretor da Divisão de Controle de Endemias.