Publicada em 12/12/2022 às 15h07
Os líderes do G7, reunidos em cúpula virtual nesta segunda-feira (12), decidiram montar uma plataforma responsável por "coordenar a ajuda financeira" à Ucrânia, anunciou o chanceler alemão Olaf Scholz.
"O objetivo é construir rapidamente esta plataforma com a participação da Ucrânia, instituições financeiras internacionais e outros parceiros", explicou, durante coletiva de imprensa em Berlim, o dirigente alemão, comparando a reconstrução da Ucrânia ao Plano Marshall dos Estados Unidos para reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial.
Os líderes do G7 - Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Grã-Bretanha, Japão e Itália - realizarão na terça-feira (13) uma nova conferência em Paris de apoio à Ucrânia, sobre ajuda de emergência e reconstrução de longo prazo do país.
“Estamos convencidos de que foi nossa união, nossa determinação, que isolou o presidente russo (Vladimir Putin) e novamente pedimos a Putin que pare com os assassinatos sem sentido na Ucrânia e retire suas tropas”, disse Scholz, cujo país presidiu o G7 este ano.
No domingo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reuniu com seus colegas americanos Joe Biden e o francês Emmanuel Macron para se preparar para esta reunião do G7, bem como a conferência de Paris.
Segundo o Elysée, sede do governo francês, "chefes de Estado, chefes de governo, ministros" de 47 países, além do secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, participarão desse encontro internacional.
Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos reiterou seu apoio à Ucrânia no domingo, segundo a Casa Branca.
Essas cúpulas ocorrem quando as forças russas visam a infraestrutura básica de serviços públicos, causando, entre outras coisas, cortes de energia que afetam milhões de pessoas no meio do inverno.