Publicada em 27/12/2022 às 15h41
Um dos dois líderes de uma milícia de extrema direita que planejou sequestrar e matar a governadora do estado de Michigan foi sentenciado a 16 anos de prisão nesta terça-feira (27), informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Adam Fox, de 39 anos, foi condenado junto com um cúmplice, Barry Croft, de 47, em agosto, por conspiração para planejar o sequestro de Gretchen Whitmer, governadora do Partido Democrata neste estado, e por planejar usar armas de grande potencial destrutivo no complô tramado em 2020.
Ele e outros integrantes da milícia, entre eles um informante do FBI, planejaram o ataque a Whitmer, em parte, como resposta a suas políticas de quarentena na pandemia de covid-19, mas também, segundo eles, para promover uma guerra civil.
O complô incluía sequestrar Whitmer em sua casa de veraneio perto de Elk Rapids, em Michigan, e o uso de bombas improvisadas contra os agentes de segurança para que pudessem escapar, segundo o Departamento de Justiça.
Fox poderia ter sido condenado à prisão perpétua, mas pegou 16 anos de prisão. A sentença de Croft, por sua vez, será anunciada nesta quarta.
"A sentença de hoje reflete o compromisso inquebrantável do Departamento de Justiça de proteger nossos funcionários eleitos, agentes da ordem pública e servidores públicos dedicados das ameaças criminais e da violência", disse o procurador-geral adjunto Matthew Olsen em comunicado.
A sentença chega 12 dias depois que outras três pessoas que participaram de um complô receberam penas de sete a 12 anos em uma corte estadual do Michigan, acusados de terrorismo doméstico.