Publicada em 30/12/2022 às 13h25
Embora tenha cogitado não adotar o procedimento, o prefeito eleito de Vilhena, Delegado Flori (Podemos), que toma possa no cargo no próximo domingo, dia 1º, deve assinar um “decretaço” e exonerar todos os ocupantes de cargos comissionados na gestão municipal.
Visitando os pais no interior de São Paulo, Flori retorna hoje à cidade, mas acompanha à distância todas as ações de sua equipe, escalada para fazer a transição da atual administração para a próxima, a ser comandada por ele.
A idéia é fazer as exonerações, mas já assinar as nomeações daqueles que permanecerão no novo governo, principalmente nos segmentos essenciais, cujo serviço não pode ser interrompido. Nos dias seguintes à posse, os que ocuparão os espaços na prefeitura serão escolhidos, “segundo critérios técnicos e de afinidade com as nossas propostas”, teria argumentado Flori a aliados.
10 MILHÕES NA CHEGAD
Antes mesmo de tomar posse, o novo mandatário de Vilhena já procurou o senador Marcos Rogério (PL), cujo gabinete se comprometeu em liberar, junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional, uma verba no valor de R$ 10 milhões para obras de pavimentação na cidade.
O prefeito eleito também articula recursos junto a outros parlamentares federais, pois assumirá decidido a manter várias obras em execução e iniciar outras. Em algumas delas, o município precisa entrar com uma contrapartida e, em outras, será preciso liberar verbas federais para dar início aos trabalhos.
SECRETARIADO
A três dias de assumir o poder municipal, o delegado afastado da Polícia Federal, que se elegeu disputando sua segunda eleição (a primeira foi concorrendo a deputado federal, também este ano), ainda não definiu todos os nomes de sua equipe, mas deve fazer o anúncio dos principais cargos ainda esta semana.