Publicada em 20/12/2022 às 14h46
O Conselho de Relações com o Continente da ilha autogovernada, por sua vez, anunciou que o TikTok foi determinado em 9 de dezembro como sendo suspeito de “operações comerciais ilegais”, e que está decorrendo atualmente uma investigação.
As autoridades taiwanesas decidiram investigar a rede social TikTok por suspeitarem que tem uma filial na ilha autogovernada, acusações negadas pela proprietária do produto.
Taipé abriu uma investigação sobre a rede social TikTok, de propriedade da ByteDance chinesa, por suspeita de poder estar operando ilegalmente em Taiwan, relata na segunda-feira à agência inglesa de notícias Reuters.
O jornal taiwanês Liberty Times afirmou que a ByteDance criou uma filial no território para negócios, e violou a lei local de que as redes sociais da República Popular da China (RPC) não podem operar comercialmente dentro de Taiwan.
Investidores Brasileiros
O Conselho de Relações com o Continente da ilha autogovernada, por sua vez, anunciou que o TikTok foi determinado em 9 de dezembro como sendo suspeito de “operações comerciais ilegais”, e que está decorrendo atualmente uma investigação.
Infiltração contra os outros países
Segundo o conselho, a RPC tem usado o produto para realizar “operações cognitivas e infiltração contra os outros países”, e pode estar tentando recolher informações pessoais dos usuários do TikTok. Em 2019, Taipé aprovou uma lei que tenta restringir a influência da China na ilha.
Taiwan proíbe os departamentos governamentais de usar aplicativos chineses como o TikTok, disse o Conselho de Relações com o Continente.
O TikTok não é tão usado no território autogovernado como o Facebook e o Instagram (redes sociais proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas), mas está ganhando popularidade entre os mais jovens, indicam dados de pesquisa.
A ByteDance negou em um e-mail à Reuters as acusações de que criou uma filial em Taiwan.