Confúcio fala sobre tragédia Yanomami, mas evita citar nomes: ‘‘apontar e punir os culpados é [sic] tarefa para a Polícia e o Judiciário’’

Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Confúcio Moura, do MDB, falou sobre a tragédia vivenciada pelo povo Yanomami.

Apesar de não citar nomes, Júnior Hekurari, líder da etnia, disse ao "Estúdio i", da GloboNews, que enviou mais de 60 pedidos de ajuda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, e não teve retorno.

Moura não menciona o fato em seu texto.

Ele diz, lado outro, que “Não há nada que justifique as cenas que vimos nos últimos dias. E apontar e punir os culpados é tarefa para a polícia e o judiciário, que têm se mostrado muito eficientes e atentos”.

E acrescenta:

“É momento de ação, soluções ágeis, acolhimento e amparo. Não basta nos mobilizarmos por comida ou remédio. A presença do estado e da sociedade de uma maneira ampla ao lado da comunidade Yanomami é uma necessidade inadiável”, indicou.

Na visão do congressista, o principal é saber “como chegamos a esse ponto”.

Concluiu:

“Mas, o principal, é refletirmos como chegamos a esse ponto e como trataremos nossos povos originários a partir de agora… Vou mais além: quantas outras comunidades passam hoje pela situação “Yanomami” no Brasil, bem debaixo do nosso nariz, sem que enxerguemos? São só indígenas desnutridos, doentes e com fome? Estamos diante de uma questão humanitária!”, finalizou.

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