Publicada em 30/01/2023 às 16h23
Marilyn Manson foi acusado de estuprar uma adolescente de 16 anos em 1995. A mulher, que não quis se identificar, entrou com uma ação nesta segunda-feira (30), no condado de Nassau, em Nova York, nos EUA.
Ela também diz na ação que as gravadoras Interscope e Nothing Records "sabiam ou deveriam saber que ele tinha um histórico de drogar e levar fãs ao backstage, aos ônibus e aos quartos de hotel, e abusar sexualmente de menores e de mulheres".
O cantor enfrenta uma série de acusações de estupro nos últimos anos, pelas atrizes Esme Bianco, Evan Rachel Wood e outras quatro mulheres. Ele nega as acusações.
Novo processo
Na acusação feita nesta segunda-feira (30), divulgada pela revista "Rolling Stone" e pelo tabloide "New York Post", ela diz que foi agredida sexualmente pela primeira vez quando ele a convidou para entrar em um ônibus de turnê em Dallas, em setembro de 1995, quando ela tinha 15 anos.
Depois disso, Manson teria dito que se a vítima "contasse algo para alguém, iria matá-la junto com toda sua família". Em dezembro do meio do ano, ele voltou a estuprá-la em um ônibus de turnê, inclusive morder seus seios, segundo a acusação.
Ela diz que, nas duas ocasiões, havia pessoas da equipe do cantor nos ônibus.
A mulher diz que o cantor lhe deu entorpecentes e ela foi "atraída para o seu mundo sombrio de drogas, álcool, desvios sexuais, abusos e agressões"".
Segundo ela, o cantor voltou a levá-la em turnê em 1999, quando tinha 19 anos, onde a forçou a fazer sexo com ele e outras pessoas da equipe.
A mulher diz que as gravadoras sabiam que o artista levava menores de idade para os ônibus depois dos shows e que estavam "bastante cientes de sua obsessão com violência sexual e abuso de menores".
Os advogados de Manson e das gravadoras foram procurados pelo "Page Six", mas não responderam imediatamente.