Publicada em 21/01/2023 às 09h15
Até que enfim uma notícia boa!
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, frisou numa reunião com produtores rurais e exportadores de commodity em São Paulo, que o próximo Plano Safra 2023/2024, terá uma injeção de recursos para recuperação de áreas degradadas, com objetivo de aumentar a produção no campo e baratear alimentos. Rondônia, de acordo com levantamentos não oficiais apresenta um mapa assustador com mais de 5,5 milhões de hectares de áreas degradadas e mal preservadas pela ausência de uma política de conservação do solo.
Um plano de recuperação desta imensidão de terras improdutivas deve vir acompanhado de juros e prazos razoáveis para que os produtores rurais, principalmente os pequenos e médios, possam limpar o solo, adubando e liquidando com as quiçaças. Para o ministro, o momento é de que agricultura familiar avance, ao lado da agricultura de base, com as duas caminhando na mesma direção para produzir alimentos saudáveis e barato para o povo e para exportação.
Colhendo a soja
De acordo com Vitor Paiva, diretor executivo da APROSOJA, com um aumento de 5% na produção desta leguminosa no estado de Rondônia, deve bater na casa de 1,8 milhões de toneladas, com mais de 500 mil hectares de lavouras cultivadas, com uma média de 58 sacas de 60 quilos por hectare plantada. O município de Porto Velho participa com 16% da soja cultivada no estado. Vitor Paiva, lembrou das dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais pelas más preservação das rodovias vicinais e pontes de madeiras, que não suportam o peso das carretas.
Hortaliças e legumes inflacionados
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (FAPERON), Hélio Dias, ao participar do programa “Campo e Lavoura” na Rede TV! Cobrou do secretário de Agricultura (SEAGRI), Luiz Paulo um plano para desenvolver a produção de hortaliças e legumes, tendo em vista que mais de 70% do que se consome em Rondônia vem de outros estados, inflacionando o preço final destes produtos ao consumidor. Lembrou ainda a deficiência na produção de carne de suíno que vem do Acre e Mato Grosso. Essa encrenca vai longe, a Associação Rondoniense dos Municípios (AROM), segundo Hélio Dias, também está insatisfeita com a política para produção de Hortaliças e legumes.
Churrasco
Na semana passada Rondônia fora premiada com uma notícia nacional positiva, revelando que a carne bovina produzida neste estado, vem conquistando a preferência dos consumidores mais exigentes nas grandes churrascarias e restaurantes no sul do País. Gaúchos, paranaenses e catarinenses, estão substituindo o churrasco da carne de bois confinado, pelos bovinos rondonienses criados soltos pastando na coxilha. Etâ...! Tem gaúcho engraxando o bigode com uma costela gorda assada na brasa.
O peixe nada
Na região central do estado, os grandes produtores de pescado, tambaqui, pirarucu e pintando, estão negociando direto com as grandes redes de supermercados no centro sul do País na tentativa de reduzir custos e obter melhores resultados na comercialização. Um grande produtor de pescado que pediu para não ser identificado, alega que o alto custo da ração e outros insumos está tornando a piscicultura quase inviável.
Novos tempos
Não precisa ser filosofo, pensador, economista ou coisa parecida, para entender que após a pandemia que sacudiu o planeta os tempos são outros. O político, ou gestor público que não se adequar à nova realidade caminha a passos largos em direção ao fracasso. A história revela que não só Brasil e Rondônia, mas no mundo inteiro, a cada dia os setores produtivos caminham em novos rumos.
Parabéns moçada!
Estou retornando depois de muitos tropeços assolado por uma Covid-19, que me deixou inativo por mais de 90 dias. Quero neste retorno parabenizar meus colegas de trabalho na Rede TV! Em Porto Velho e do portal de notícias Rondoniadinâmica que seguraram a peteca, assim como a moçada da Rádio Alvorada de Ji-Paraná, que levam ao ar todos os sábados as notícias geradas pelo “Campo e Lavoura” para toda a região central do estado. Parabéns moçada, juntos e misturados continuaremos fortes.