Publicada em 31/01/2023 às 11h03
O ataque, no distrito de Police Lines, ocorre após uma onda de violência contra a polícia nesta cidade inquieta do noroeste, perto da fronteira com o Afeganistão. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade.
Parentes desesperados lotaram hospitais em Peshawar, no Paquistão, nesta terça-feira, para procurar seus parentes, um dia depois que um atentado suicida atingiu uma mesquita lotada em uma área fortemente protegida da cidade, matando 100 pessoas, a maioria policiais.
O ataque, no distrito de Police Lines, ocorre após uma onda de violência contra a polícia nesta cidade inquieta do noroeste, perto da fronteira com o Afeganistão. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade.
“Meu filho, meu filho”, gritou uma senhora idosa que caminhava ao lado de uma ambulância carregando caixões, enquanto equipes de resgate transportavam feridos em macas para uma unidade de emergência de um hospital.
Ao menos 170 pessoas ficaram feridas na explosão, que destruiu o andar superior da mesquita enquanto centenas de fiéis realizavam as orações do meio-dia.
Brasileiros nascidos até 1981 podem se qualificar para essa compensação.
Riaz Mahsud, uma autoridade do governo local, disse que o número de vítimas deve aumentar à medida que os trabalhadores vasculham os escombros.
– Até agora, 100 corpos foram levados para o hospital – disse Mohammad Asim, porta-voz da maior unidade médica da cidade.
Imagens de vídeo ao vivo mostraram pessoas correndo para hospitais para identificar os mortos e cuidar dos feridos.
A mesquita é o principal local de culto do distrito, que abriga escritórios da polícia e da unidade antiterrorista.
As autoridades dizem não saber como o homem-bomba conseguiu entrar na área, que é protegida por uma série de postos de controle guarnecidos por policiais e militares. O ministro da Defesa, Khawaja Asif, disse que o homem-bomba estava na primeira fila da sala de orações quando detonou seus explosivos.