Publicada em 31/01/2023 às 11h46
Inicia nesta quarta-feira (1), o primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2023, metodologia que mede, por amostragem, a presença de larvas e dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
A coleta dos dados acontece entre os dias 1 e 17 de fevereiro, em mais de 40 bairros da capital, localizados nas zonas central, norte, sul e leste. O LIRAa é realizado bimestralmente para identificar os focos do mosquito por meio da coleta de larvas e também para orientar a população sobre os riscos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Este ano, para realizar as visitas domiciliares em cerca de 8 mil residências de Porto Velho, os Agentes de Combate às Endemias terão apoio especial da Força Aérea Brasileira, que mobilizou soldados para contribuírem no levantamento.
LIRAa é realizado bimestralmente para identificar os focos com a coleta de larvasDe acordo com Jussara Alves, subgerente do Núcleo de Controle de Endemias, Malária e Dengue da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), para identificar e quantificar os focos do mosquito da dengue, é usado o Índice de Infestação Predial (IIP), que mede a porcentagem de locais com a presença do vetor. O IIP pode ter até três classificações de risco: risco baixo, risco médio e risco alto.
Jussara explica que, quando o relatório for concluído, as equipes serão direcionadas para atuar nos bairros que registrarem maior índice de infestação.
“O LIRAa é extremamente importante, porque é através desse levantamento que nós iremos ter uma previsão dos bairros com risco de ocorrer surtos por dengue. Com o relatório, é possível direcionar as ações de controle para esses locais e orientar a população para que os cuidados necessários sejam tomados, diminuindo as chances de propagação da doença”.