Publicada em 06/01/2023 às 09h11
Porto Velho, RO – O enfermeiro Diogo de Souza Oliveira, diretor-geral do Hospital Municipal de Ji-Paraná, registrou Boletim de Ocorrência (BO) contra os vereadores Brunno Carvalho, do Solidariedade, e Rosana Pereira Lima, a Doutora Rosana Veterinária, do DEM.
De acordo com os fatos narrados pelo gestor do nosocômio por volta das 10h20 da última quinta-feira (05), a dupla, com intuito de fiscalização sobre a utilização de telhas adquiridas pela municipalidade com objetivo específico de reformar o teto e extinguir goteiras, teria excedido sua competência e ultrapassado os limites das prerrogativas.
Os edis acabaram entrando na instituição com a colaboração de um chaveiro, isto sob a supervisão de policiais militares chamados por eles a fim de que acompanhassem as diligências.
O diretor do hospital disse que a atual secretária de Saúde (Semusa) Wanessa Oliveira e Silva se deslocou para pegar a chave com o objetivo de propiciar o acesso aos vereadores.
Oliveira alega, entretanto, que a titular da pasta passou mal no intervalo “necessitando de atendimento médico e intervenção medicamentosa”.
Os vereadores são acusados de agirem com intenções eleitoreiras e sensacionalistas no documento.
O vereador Brunno Carvalho falou com o Rondônia Dinâmica e apresentou outra versão sobre o imbróglio.
Os fatos de acordo com o diretor-geral do Hospital de Ji-Paraná / Reprodução-Boletim de Ocorrência
“O Diogo [autor do BO] mentiu demais. Registram a Ocorrência dizendo que a gente invadiu. Simplesmente ligamos para a Polícia Militar (PM/RO) por orientação do nosso advogado. Os policiais estavam presentes e não poderiam nos proibir de exercer a função de fiscalização. Eles [diretor e secretária] não queriam abrir. Nós ligamos para a secretária, ela disse que não abriria. Então a vereadora Doutora Rosana acionou o chaveiro, ele abriu e nós contamos as telhas”, anotou.
Carvalho disse que a secretária estava junto momentos antes:
“Daí ‘do nada’ ela pega e fala: ‘Vereador, nós não vamos poder abrir. Aí pegou e “vazou” deixando só o diretor junto com a gente”, encerrou o edil.
O engraçado é que chegamos às 10h20 da manhã no hospital e chamamos o chaveiro às 12h15 da tarde. Esperamos duas horas pelo acesso ao local das telhas. Se não houvesse irregularidades, teriam nos deixado entrar sem problemas!