Publicada em 02/02/2023 às 10h28
Porto Velho, RO – Na última quarta-feira, 1º de fevereiro, durante a cerimônia de posse dos novos deputados estaduais eleitos – e recondução dos reeleitos –, houve a primeira “rivalidade” ideológica entre discursos.
Rodrigo Camargo, do Republicanos, e Cláudia de Jesus, do PT, ambos com mandatos iniciais na Assembleia de Rondônia (ALE/RO), se manifestaram de forma antagônica em seus respectivos pronunciamentos.
Não houve, no entanto, embate direto, apenas menções ao presidente da República, Lula, correligionário de Cláudia, e “troca de farpas” no campo ideológico.
“[...] ao ver um “descondenado”, presidente, assumir a mais alta posição deste País. Parece que tudo está perdido, mas não está. Não está. O Parlamento forte e independente, caros colegas deputados, tornou-se questão de sobrevivência neste País”, anotou Camargo.
Em seguida disse:
“Formaremos, minha equipe e eu, uma legião do bem. E faremos um esforço como jamais foi visto para impedir o avanço nefasto das pautas de esquerda [...]”.
Cláudia de Jesus retrucou no seu momento de falar:
“[vamos] lutar pelos negros. Pelos índios. Pelas pessoas excluídas dessa sociedade. É esse o papel da esquerda, defender quem mais precisa de política públicas. E hoje tenho sim, um presidente da República que foi injustiçado, que hoje fez o seu trabalho importante e voltou a governar este País. Prova disso esta aí, não tenha dúvida [interrompida por vaias]”.
Alex Redano, que presidia a Mesa Diretora antes da votação que elegeu Marcelo Cruz, do Patriota, interviu:
“Gostaria só de pedir ao público presente para garantir a fala da nobre deputada. Obrigado”.
Após a pausa, a parlamentar acrescentou:
“Agradeço as palmas, agradeço as vaias, mas eu falo com propriedade. Porque sempre fiz política com responsabilidade”.
RODRIGO CAMARGO (REPUBLICANOS)
CLÁUDIA DE JESUS (PT)