Publicada em 16/02/2023 às 11h28
Até o dia 28 de fevereiro, a Casa da Cultura Ivan Marrocos está com a exposição denominada: “O Maior Bloco Carnavalesco da Amazônia”, que retrata a história da “Banda do Vai Quem Quer”, considerado o maior bloco de carnaval da região Norte do País, que acontece no sábado de carnaval, há 43 anos em Porto Velho.
A exposição, que teve início no dia 2 de fevereiro, tem a parceria da Fundação Cultural do Estado de Rondônia – Funcer, e conta com mais de 24 fotos molduradas das várias edições da “Banda do Vai Quem Quer”, 20 artigos jornalísticos da imprensa rondoniense que noticiaram o evento desde a década de 1990 e um boneco do fundador do bloco carnavalesco, Manoel Mendonça, o “Manelão”, além de abadás do evento.
Matérias jornalísticas também estão em exposição
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressalta que a cultura de Rondônia possui uma rica história. “Por isso as portas da Casa da Cultura estão sempre abertas, pois é uma forma de aproximar nossa população deste e de outros eventos culturais que deixam legado e tradição para o Estado”.
O diretor da Casa da Cultura Ivan Marrocos, Alisson Cortez, conta que a exposição acontece devido ao período, sendo uma oportunidade para o público conhecer mais a história do bloco carnavalesco, que se tornou patrimônio cultural do Estado de Rondônia.
“A Banda do Vai Quem Quer tem um importante papel na cultura em nosso Estado, e trouxemos esse acervo fotográfico para que o público possa prestigiar, e expandir mais os acontecimentos regionais, pois recebemos diariamente turistas de fora do país, sendo uma boa ideia em mostrar e resgatar um pouco deste histórico bloco”, disse Alisson Cortez.
HOMENAGEM
Para a presidente da “Banda do Vai Quem Quer”, Siça Andrade, ter a exposição como homenagem “é uma honra, pois recentemente o bloco recebeu o título de patrimônio histórico, cultural e imaterial do estado de Rondônia. Tudo isso é muito gratificante, ter matérias jornalísticas feitas há 30 anos, que mostram a ‘Banda’ levando 60 mil pessoas, relatando a alegria dos foliões. É emocionante ver que a história está firmada, consolidada e a gente trabalha para aprimorar e melhorar a cada dia, pois são 43 anos de tradição deste bloco”, acentua Siça Andrade.
Conforme relato de Siça Andrade, o que mantém a essência do bloco carnavalesco é o repertório musical, composto apenas pelas marchinhas, sem outros ritmos de música. “A ‘Banda’ tem poder próprio, com músicos de Porto Velho, e sempre saiu durante a tarde, com famílias participando, pessoas fantasiadas”.
A presidente da ‘Banda’ diz que o bloco carnavalesco atualmente é um legado deixado e hoje, “é a segunda geração que está à frente, para continuar mantendo a tradição carnavalesca não somente de Porto Velho, mas da região Norte do país, levando a alegria e com a certeza de que é um evento que vai continuar fazendo história”, ressalta.