Publicada em 11/02/2023 às 09h39
Nove policiais penais concluíram nesta sexta-feira, o curso de Intervenção Tática ofertado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais – Senappen, por meio da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária. A capacitação foi realizada nas instalações da Penitenciária Federal de Porto Velho e contou com policiais penais estaduais, federais e policiais rodoviários federais.
O curso iniciou no último dia 30 de janeiro, e é uma parceria com o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Justiça – Sejus e Escola Estadual de Serviços Penais – Esep. A grade do curso foi composta por matérias como direitos humanos, procedimentos jurídico-administrativos, técnicas e tecnologias menos letais, técnicas de imobilização policial, armamento e tiro e técnicas e táticas de intervenção prisional.
O governador do Estado, Marcos Rocha destacou a importância de capacitações que aprimorem as ações da Polícia Penal. “A capacitação proporciona um aperfeiçoamento constante e isso reflete diretamente em mais segurança dentro e fora das unidades prisionais”, concluiu.
CAPACITAÇÃO
A FTIP é composta por policiais penais federais, estaduais e do Distrito Federal, e atua em situações extraordinárias de crise no sistema penitenciário. O curso teve como objetivo capacitar os policiais penais da Sejus/RO para desenvolverem com maior segurança e propriedade as ocorrências de operações de natureza especiais, no âmbito do Sistema Penitenciário.
O policial penal federal e coordenador institucional da Força-Tarefa de Integração Penitenciária – FTIP, Claudevan Queiroz da Costa destacou que, a capacitação vai muito além de um conjunto de técnicas e táticas a serem empregadas em eventos críticos na esfera prisional. “O curso objetiva a formação do ‘operador cientista’, ou seja, àquele que sempre balizado na letra da lei, há de escolher as ações mais adequadas e eficientes para fins de solucionar qualquer evento, onde todas as possibilidades de resolução pacífica se mostrem ineficazes”, finalizou.