Publicada em 23/02/2023 às 13h18
O Setor de Endemias da Prefeitura de Vilhena, intensificou as ações neste período chuvoso para conter a proliferação de caramujos na cidade. A Prefeitura pede a colaboração da comunidade, e orienta os moradores a coletarem os caramujos e levá-los até as Unidades Básicas de Saúde (UBS), mais próximas para ser feita a incineração.
O Caramujo Africano (Achatina Fulica) pode atingir mais de 200 gramas e a sua manipulação direta pode causar contaminação. A não contenção destes caramujos, pode se tornar uma praga, atacando e destruindo plantações, invadindo casas, além da proliferação em terrenos baldios e sobras de construções.
De acordo com a diretora da Divisão de Endemias, Rute Fraga, lembra que a ajuda da sociedade é de extrema importância. “Nesta época de chuva é preciso eliminar os caramujos que estão nos quintais, esse é o papel de cada morador. A Prefeitura está trabalhando na conscientização, com as ações dos agentes comunitários, para atingirmos o maior número de pessoas, pois estes animais podem causar doenças”, explica Rute.
DOENÇAS
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, dois tipos de doenças infecciosas podem ser transmitidas pelos caramujos: a meningite eosinofílica, causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis, os principais sintomas são dor de cabeça constante, febre alta e pele com sensação de formigamento, queimação e pressão; e a angiostrongilíase abdominal, causada pelo parasita Angiostrongylus costaricensis, que pode causar dor abdominal, febre, náuseas, vômitos e diarreia.
COMO COMBATE
A Prefeitura orienta que a captura dos caramujos deve ser feita sempre com luvas descartáveis, os colocando em sacolas plásticas e levando a qualquer UBS, que terá um recipiente apropriado. Também não é recomendado pisar nos caramujos ou usar venenos, e a Prefeitura reitera que estes animais não devem ser jogados em rios ou lixos, visto que isso apenas leva a infestação para outro local.
Para denúncias basta entrar em contato através do número (69) 3321-4667.