Publicada em 16/03/2023 às 11h11
Porto Velho, RO – A última semana na política de Porto Velho foi bastante atribulada em decorrência do imbróglio relacionado ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
Uma das consequências geradas imediatamente, de acordo com informações de bastidores, fora o estremecimento de acertos conflagrados em 2022 pelo Governo de Rondônia com o ex-deputado federal Léo Moraes, presidente regional do Podemos.
O Rondônia Dinâmica abordou o tema em editoriais em ocasiões distintas.
Desde o começo de 2023, especialmente 1º de fevereiro quando a nova safra de políticos tomou posse em Brasília – incluindo reconduzidos ao Poder –, havia a informação de que Moraes seria o diretor-geral do Departamento de Trânsito de Rondônia (DETRAN/RO).
Com a “briga” a respeito do imposto, manifestações de Moraes contra o desafeto histórico Hildon Chaves, do União Brasil, aliado de primeira hora da gestão Coronel Marcos Rocha, correligionário do alcaide, geraram novas rusgas conflitando interesses de ordem eletiva.
A fala do filme "Karatê Kid (2010)" é usada como meme para retratar situações que mudam de status toda hora e de forma muito rápida / Reprodução
Chaves e Moraes acabaram colidindo novamente em termos políticos, e, com isso, a potencial assunção do ex-parlamentar à função principal da autarquia de trânsito restou rechaçada pelo estafe administrativo do Palácio Rio Madeira.
A novela “tira casaco, bota casaco”, estava, naquele momento, encerrada com o anúncio de que Léo Moraes assumiria oposição à gestão Rocha, principalmente após o prefeito de Porto Velho nomeá-lo, citando também os vereadores Gilber Mercês e Ellis Regina, como expoentes no atravancamento resolutivo do debate sobre o IPTU.
Lado outro, nesta quinta-feira, 16, o site Rondoniagora anunciou que o Governo do Estado “bateu o martelo” e Léo Moraes deve mesmo assumir o DETRAN de Rondônia, devendo, segundo constam burburinhos palacianos, ser sabatinado pela Assembleia Legislativa (ALE/RO) na terça-feira, 21.
Por ora, nada de confirmação oficial, portanto segue o vai-e-volta provando que Magalhães Pinto estava certo ao dizer:
“Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou...”.