Publicada em 30/03/2023 às 13h17
Servidores de 14 municípios das regionais da saúde de Porto Velho e Ariquemes estiveram reunidos, na Capital, para um curso de capacitação sobre os métodos de levantamento entomológico. São esses servidores que alimentam os sistemas e indicadores, sobre os locais onde estão acontecendo maiores infestações do vetor Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O treinamento está sendo realizado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, em conjunto com o Laboratório Central – Lacen.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, durante a abertura do evento, no auditório do Lacen, na terça-feira (8), destacou o trabalho dos profissionais no combate às endemias. “São estratégicos, para alertar às equipes de vigilância em saúde que atuam no enfrentamento às doenças. Por isso precisam estar capacitados e cada vez mais atualizados. Tão importante quanto os esforços dos órgãos públicos para o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, é a participação da comunidade em geral. Com cuidados rotineiros podemos reduzir o número de casos e evitar o agravamento de doenças. De acordo com o Boletim Epidemiológico, divulgado no portal da Agevisa, atualmente o Estado possui municípios em situação de alerta e risco, conforme os dados vetoriais e epidemiológicos”, relatou.
O governador Marcos Rocha falou da importância de proporcionar capacitação aos servidores. “Os profissionais que atuam no combate às endemias, precisam estar capacitados para atuarem de forma eficaz e com isso, reduzirmos os indicadores negativos. Para isso, se faz importante o aprimoramento destes e o governo possibilita capacitações no tocante a atender estas necessidades”, salientou.
Segundo a chefe do Núcleo das Endemias, da Agevisa, Glauciane Bifano, além das aulas e palestras, os participantes terão atividade de campo com coleta e identificação de amostras. Ao longo do mês de abril, a mesma capacitação será estendida às demais regionais de saúde, de forma que servidores dos 52 municípios do Estado sejam contemplados.
PREVENÇÃO
Manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água; lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água; remover galhos e folhas de calhas; não deixar água acumulada sobre a laje; encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana; trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais; manter garrafas de vidro e latinhas, de boca para baixo; acondicionar pneus em locais cobertos; fazer sempre manutenção de piscinas; tampar ralos; colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento; não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas e cuidar para que lonas para cobrir materiais de construção, estejam sempre bem esticadas para não acumular água.
Segundo dados dos municípios, os criadouros predominantes são: caixas d’água elevadas, depósitos de armazenamento de água (baixo), pequenos depósitos móveis, depósitos fixos, pneus, lixo (recipientes plásticos, latas) sucatas e entulhos, além de depósitos naturais e até o suspiro de fossas sépticas, ou seja, não se aplica mais a tese de que o mosquito só se multiplica em água limpa.
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