Publicada em 08/03/2023 às 11h35
São mais de 60 mil as mulheres ucranianas que defendem a Ucrânia da invasão russa, iniciada há mais de um ano. Segundo uma atualização da embaixada ucraniana nos EUA, há ainda dezenas de milhares que ajudam o país através de outras funções, desde jornalistas, médicas, professoras, políticas e até artistas.
Entre as 60 mil mulheres, há um pequeno grupo de militares mulheres que se dedica a prestar assistência no tratamento de soldados feridos em combate num centro de saúde exclusivo do Exército ucraniano, em Kyiv. Pode ver imagens do dia a dia destas mulheres na galeria acima.
No Dia Internacional da Mulher, as mulheres ucranianas têm sido elogiadas pelo seu papel na guerra.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou "gratidão a todas as mulheres que trabalham, ensinam, estudam, salvam, curam e lutam" pelo país. "(É importante) recordar e agradecer a todas as mulheres que deram a vida pelo nosso país", declarou Zelensky.
Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, fez questão de “honrar as mulheres que são uma inspiração”.
"Honro as mulheres que são uma inspiração para todos nós. As mulheres da Ucrânia. Aquelas que, ao ingressar no exército, partiram um teto de vidro ['glass ceiling'] sobre a cabeça dos invasores russos e aquelas que se tornaram forças inquebráveis para o bem, como Zelensky", referiu a responsável.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 13 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combate.