Publicada em 18/03/2023 às 10h51
Aos poucos o quadro de prováveis candidatos a prefeito de Porto Velho vai ganhando forma. Hoje os pré-candidatos estariam acima de uma dezena e, vários deles em condições de ocupar o lugar do prefeito Hildon chaves (UB), que está no segundo mandato e não pode concorrer ao mesmo cargo em outubro de 2024.
Nos bastidores da política a sucessão municipal na capital está sempre na pauta. O assunto mais recente e priorizado nas conversações é sobre quem terá o apoio do governador Marcos Rocha, que preside o União Brasil em Rondônia.
Vários nomes são citados, todos com reais chances, pois a maioria já demonstrou, que é boa de voto em eleições anteriores. E o caso de a ex-deputada federal Mariana Carvalho, do PRB, que concorreu ao Senado em 2022 e foi derrotada. Ela comandará a Secretaria de Integração, que funcionará em Brasília, de acordo com a reforma administrativa no Governo do Estado, que foi aprovada esta semana na Assembleia Legislativa (Ale).
Mariana seria a candidata do prefeito Hildon à sua sucessão e também de Marcos Rocha. No comando da secretaria em Brasília, Mariana, que tem enorme potencial político, não terá muitas dificuldades para solidificar sua performance eleitoral na capital, onde já foi vereadora e nas eleições ao Senado em 2022 somou mais de 97 mil votos (41,27% dos votos bons).
Não há dúvida que Mariana é um nome com amplas condições de se eleger à prefeitura da capital em 2024. Em 2012 ela também concorreu, mas ficou na terceira colocação (17,88% dos votos bons). Mas o governador tem outros parceiros, que também pretendem concorrer a prefeito da capital.
O presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Marcelo Cruz (Patriota) estaria entre eles. Inclusive foi convidado, recentemente, pelo presidente regional do MDB, deputado federal Lúcio Mosquini, para se filiar ao partido e concorrer à prefeito de Porto Velho.
Dois deputados federais, inclusive do partido de Rocha, o União Brasil, também estariam dispostos a enfrentar as urnas no próximo ano, na sucessão municipal em Porto Velho. Fernando Máximo, que foi o federal mais bem votado no Estado (85.596 votos) é um deles e a sua colega de partido, Cristiane Lopes, que já foi vereadora em Porto Velho e perdeu a prefeitura em 2020, para Chaves, que foi reeleito, por diferença inferior aos 10% dos votos válidos também faz parte da lista.
Não há como ignorar o nome do chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves. Não disputou eleições, não teve votos, mas demonstrou ser um hábil coordenador, pois indicou o irmão Sérgio a vice de Rocha nas eleições de 2022, do mesmo partido, ou seja, não agregou votos de outras siglas, como normalmente se faz numa composição política e o governador conseguiu se reeleger. Não há como descartar uma candidatura de Júnior a prefeito pelo seu poder de articulação.
Também não estaria fora da realidade uma candidatura da primeira dama Luana Rocha, que apresenta um ótimo desempenho no comando da Secretaria de Estado da Ação Social (SEAS), desde o primeiro mandato de Rocha. Luana teve enorme influência na reeleição do marido, além de ser pessoa com amplo trânsito junto ao eleitorado da capital e do interior devido as suas ações junto à comunidade de menor poder aquisitivo, que dependem de ações da área pública.
No segundo mandato iniciado em janeiro por Rocha, a secretária Luana teve ampliada suas ações na SEAS e, como é extremamente identificada com a área social, certamente será mais proativa junto ao segmento as famílias carentes. Talvez a solução para a prefeitura de Porto Velho esteja em casa, com a candidatura da secretária Luana.