Publicada em 02/03/2023 às 14h28
Porto Velho, RO – Na manhã desta quinta-feira, 02, o Plenário da Câmara Federal abriu espaço para discursos parlamentares nas breves comunicações.
O parlamentar Maurício Marcon, do Podemos do Rio Grande do Sul, subiu na Tribuna, e, durante sua fala, citou a colega Benedita da Silva, do PT do Rio de Janeiro.
A petista invocou o regimento interno da Casa de Leis a fim de suscitar questão de ordem para responder às críticas lançadas contra seu partido e na direção dela, nominalmente.
“Eu quero colocar aqui de que a ‘petezada’ sempre defendeu a Democracia”.
Neste momento, houve vaias.
A congressista prosseguiu:
“E nós defendemos essa Democracia aqui também. Nós não defendemos uma Democracia onde nós armamos contra o povo. Eu como mulher negra posso dizer quantos negros e negras foram assassinados no governo anterior. Eu quero dizer, quantos de nós favelados fomos assassinados no governo anterior. Não venha aqui dizer que não defendermos a democracia [...]”.
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Coronel Chrisóstomo, retrucou com a gritaria contumaz, elevando o debate ao status de faniquito.
Gritando, ele questionou:
“Será que democracia é país que coloca pessoas no paredão para matar? Será?”, acrescentou provando Benedita, que havia saído do recinto.
Após encerrar, a deputada-médica Jandira Feghali, do PCdoB carioca, ofereceu ansiolítico para acalmar os ânimos.
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