Publicada em 20/04/2023 às 15h46
Porto Velho, RO – Comissão Pastoral da Terra, por meio da Secretaria Nacional, e em release distribuído via assessoria de imprensa, aponta que “Assassinatos aumentam em mais de 30% e indígenas concentram, novamente, maior número de vítimas”.
Na visão da entidade, os números trazem escalada de violência contra crianças e adolescentes, “e a Amazônia é, mais vez, responsável por mais da metade das violências cometidas contra pessoas no campo brasileiro”.
O levantamento indica que a Amazônia segue como alvo.
“Como nos anos anteriores, em 2022 a Amazônia Legal abriga o maior número de ocorrências de Violência Contra a Pessoa no Brasil (360), atingindo 64,5% dos conflitos”, indica.
E acrescentou:
“O total é 39,5% maior do que o registrado em 2021. A estabilidade da Amazônia Legal como área em que mais existem ocorrências de conflito relacionadas à terra e à água é reveladora da durabilidade da expansão da fronteira agrícola”.
A Comissão ainda aponta que “Entre 2011 e 2022, foram identificados 3.145 casos de Violência Contra a Pessoa na Amazônia Legal. Isso corresponde a 64,45% do conjunto de violências dentro da categoria. Em relação aos assassinatos, no ano passado foram registradas, nessa macrorregião, 34 das 47 ocorrências, um percentual de 72,35% do total”.
E encerra, abordando Rondônia:
“Os estados de Rondônia e Maranhão contabilizaram sete (7) assassinatos cada um, seguidos por Pará (5), e Amazonas e Roraima (4 cada um). Entre 2013 e 2022, o Pará foi o estado que mais registrou assassinatos decorrentes de conflitos no campo (104), seguido de Rondônia (91) e Maranhão (53)”, finalizou.
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