Publicada em 20/04/2023 às 12h45
O Núcleo de Operações Aéreas – NOA realizou na quarta-feira (19), a aula inaugural do II Curso de Operações Aéreas – COA. Os aprovados nas fases anteriores ingressarão no curso, e se tornarão operadores aerotáticos, aptos a atuarem nas ações direcionadas às situações típicas de polícia, de ordem pública. O curso é promovido pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec.
O Operador Aerotático – OAT é um membro da tripulação de voo, qualificado para o exercício das prerrogativas de tripulante operacional, além de estar ambientado com as operações e riscos das missões típicas de Estado, alicerçado pela orientação doutrinária da segurança de voo. A função de operador aerotático exige alto nível de qualificação, confiança, assertividade e desenvolvimento profissional, sendo de extrema importância para as operações aéreas que o NOA realiza.
O OAT tem atuação junto à tripulação de Asa Rotativa (helicóptero) nas mais diversas missões, sejam elas policiais, como atendimento de ocorrências complexas, roubos em andamento, sequestros, reintegrações de posse urbanas e rurais, combate ao crime organizado e ao contrabando, policiamento em regiões de fronteira; bem como nas missões de salvamento e defesa civil, como resgates, remoções aeromédicas, buscas, salvamento terrestre e aquático, transporte de órgãos para transplante, entre outros.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou a importância da atuação do NOA no Estado.
“ A Aviação da Segurança Pública de Rondônia tem feito história em suas atuações. São muitas atividades, como: patrulhamento policial em apoio de ocorrências do 190; operações da Polícia Militar, Civil e Sedam; transportes aeromédicos e de órgãos; combate a incêndios e resgates. Investir no Núcleo de Operações Aéreas é salvar vidas. É proteger a população rondoniense”, ressaltou.
Para ingresso no curso, os alunos passaram por um processo seletivo que contou com mais de 110 inscritos, que foram submetidos a testes físicos, exames médicos e toxicológicos, e extensa investigação social.
Segundo o piloto, tenente-coronel da Polícia Militar, Rachid Diniz Ferrreira Sallé, o curso garante, além de excelente preparo físico, que os selecionados tenham o perfil psicográfico para as complexas atividades de operações aéreas.