Publicada em 28/04/2023 às 15h21
Se engana quem pensa que com o lançamento do supertelescópio James Webb, o Hubble, o antecessor mais famoso do observatório, se tornou irrelevante.
Muito pelo contrário, nesta semana em que a Nasa, a agência espacial norte-americana, celebrou 33 anos do Hubble, o telescópio espacial divulgou um novo registro da nebulosa NGC 1333, um verdadeiro berçário de estrelas a cerca de 960 anos-luz de distância da Terra.
Na imagem, podemos ver um "caldeirão efervescente" de gases brilhantes e poeira que são agitados e soprados por várias centenas de estrelas recém-formadas localizadas na grande nuvem cósmica.
Segundo a Nasa, o registro é especial porque demonstra a capacidade única do telescópio de obter imagens do ultravioleta ao infravermelho próximo.
E tudo isso mostra para a gente que, sim, com o Hubble, o Webb e outros telescópios, conseguimos enxergar coisas no Universo que nem sonhávamos em ver quando lá em 1968 lançamos ao espaço o Stargazer, o primeiro telescópio espacial bem-sucedido.
Mas desde a década de 1990, quando o Hubble foi lançado, muita coisa mudou na história da astronomia.
O telescópio se tornou um dos projetos científicos mais importantes de todos os tempos, visto que ele permitiu que observássemos o espaço com muito mais nitidez que qualquer observatório aqui na Terra conseguia ter.
Para termos uma ideia, com o Hubble, já observamos mais de 50 mil objetos, descobrimos luas em Plutão, vimos como galáxias e planetas se formam e entendemos qual a idade exata do Universo.
Por isso, como mencionamos no começo do texto, se engana quem pensa que o Webb veio para substitui-lo.
Como ele "enxerga" o Cosmo de um modo diferente do supertelescópio, astrônomos ainda dependem dele para diversas observações.
Um exemplo disso é o flagra da Galáxia Fantasma, uma formação bem distante da gente que ganhou, no ano passado, um registro especial: uma foto que combina dados dos dois telescópios. Na nova imagem, vemos muito mais detalhes do sistema.
Agora, infelizmente, precisamos lembrar que o Hubble tem seus dias contados. As custosas (e importantes) missões de reparo já não são mais possíveis. Com isso, segundo a Nasa, por causa da força de arrasto da atmosfera, que afeta satélites como o Hubble, é muito provável que o telescópio literalmente caia aqui de volta em algum momento da próxima década.
Mas daqui para lá, a agência tem muitos outros planos em mente, incluindo o lançamento de um telescópio ainda mais super que o Webb, o Nancy Grace Roman, que tem lançamento previsto para maio de 2027.
De acordo com a agência espacial, a missão ajudará a desvendar alguns dos maiores mistérios do cosmos, como os segredos por trás da energia escura e da matéria escura e vai até mesmo procurar por indícios de vida fora da Terra, vasculhando planetas fora do nosso Sistema Solar.
A matéria é interessante, pena que foi escrita com alguns erros gramaticais, sem contar a pobreza linguística do texto. Um exemplo extraído do fragmento do texto abaixo. "E tudo isso mostra para a gente", quando o correto deveria ser: "Tudo isso nos mostra" ou "tudo isso demonstra" e assim por diante. ....."E tudo isso mostra para a gente que, sim, com o Hubble, o Webb e outros telescópios, conseguimos enxergar coisas no Universo que nem sonhávamos em ver quando lá em 1968 lançamos ao espaço o Stargazer, o primeiro telescópio espacial bem-sucedido....."