Publicada em 15/04/2023 às 09h45
Porto Velho, RO – No decorrer da semana o jornal eletrônico Rondônia Dinâmica repercutiu dados relacionados a um cotejamento eletivo apresentado pelo instituto Paraná Pesquisas.
O recorte levou em conta apenas a visão de eleitores da Capital, porém, muito mais que um levantamento futurológico a respeito de 2024, as informações também são sintomáticas em relação a Hildon Chaves, do União Brasil.
O atual prefeito de Porto Velho, que regressou ao cargo com apoio popular no pleito de 2020, surge com força suficiente para figurar entre os principais arquétipos da vida pública para suceder o recém-reeleito Marcos Rocha, da mesma legenda, na contenda política de 2026.
No critério espontâneo, quando a empresa responsável pela elaboração do documento não indica nomes, Chaves é lembrando por 9,0% dos questionados; enquanto o segundo colocado, Léo Moraes, do Podemos, fica bem atrás, com apenas 1,1%. O alcaide não pode concorrer porque já está justamente do segundo mandato consecutivo, deixando claro.
A terceira no quesito, no caso, é Mariana Carvalho, do Republicanos, que surge com 0,8%.
Já em dois cenários distintos, ambos estimulados, o instituto Paraná Pesquisas apresenta nomes específicos às pessoas, a situação demostra embate entre o deputado federal Fernando Máximo, do União Brasil; e o atual diretor-geral do Detran (Detran/RO), Léo Moraes.
No primeiro quadro, Máximo tem 18,2% enquanto Moraes preserva a marca de 16,1%. No quadro com Mariana, a ex-deputada fica em terceiro, com 15,3%.
Lado outro, no segundo cenário, agora sem Mariana, Fernando e Léo continuam duelando pelos primeiros lugares, respectivamente com 20,9% e 18,4%. Em terceiro aparece a parlamentar Cristiane Lopes, também do União Brasil, com 12,0%.
Paralelamente aos itens de predileção aos escrutínios vindouros, o povo também opinou sobre as administrações federal, estadual e municipal.
Logo, Lula, do PT, Rocha e Hildon também foram avaliados em termos de gestão.
Chaves tem mais de 66% de aprovação; Rocha, de 65%; enquanto o petista, na condução da República, é o único chefe com rejeição, desaprovado por mais de 60% dos porto-velhenses.
E é aí que o caminho se estreita ainda mais para que o prefeito de Porto Velho rume à condução do Palácio Rio Madeira. Quando optou pela parceria com o mandatário do Estado, Porto Velho passou a desenvolver com maior dedicação por parte da gestão estadual.
As escolhas do ex-tucano foram referendadas pela população: tanto em relação a ele próprio, quando eleito há quase três anos, quanto sobre com quem se aliou, ou seja, Rocha, também reconduzido às rédeas do Poder, este em 2022.
Falta muito para o pleito de 2024. E muito mais para o de 2026. Mas o retrospecto dos postulantes e as porcentagens encartadas à pesquisa citada neste editorial rascunham cenário palpável para as duas corridas eletivas.
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