Publicada em 28/04/2023 às 09h54
O Projeto Voar teve as atividades retomadas no dia 3 de abril, com 205 alunos matriculados, o que é resultado da parceria entre o Governo de Rondônia com o Tribunal Regional do Trabalho – TRT e Ministério Público do Trabalho – MT/RO, objetivando incentivar a prática esportiva, o bom comportamento e o aprendizado de crianças carentes.
O projeto promove a inclusão social e visa disseminar o direito de todos à educação, incluindo crianças portadoras de necessidades especiais, com a finalidade de garantir acesso, participação e permanência. Os esportes oferecidos são natação, jiu-jitsu e futebol, e beneficia crianças entre 9 a 15 anos que estejam matriculadas em escolas públicas e que tenham no mínimo 80% de frequência escolar.
De acordo com a assistente social Francisca Souza, mãe da Isabeli Silva, uma das alunas com síndrome de Down, além da prática do esporte, o Projeto Voar ajudou a filha na socialização com as demais crianças.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o retorno do projeto às atividades vai ajudar as crianças e jovens, principalmente àquelas que tiveram que mudar completamente a rotina durante a pandemia.
“Este momento é extremamente necessário, pois a prática de esporte vai fazer com que os alunos mudem hábitos. As atividades buscam ampliar as oportunidades para praticar esportes, tendo em vista que as experiências esportivas, recreativas e de lazer podem contribuir significativamente ao processo de formação integral das crianças e adolescentes”, reforçou.
Segundo a coordenadora do projeto, sargento BM Natalie Pinheiro, a procura por vagas foi intensa, e ainda estão disponíveis 12 vagas para o futebol e sete para o jiu-jitsu, na parte da manhã. “Esse projeto atende exclusivamente crianças e jovens em vulnerabilidade social, explicou.
Todas as aulas são realizadas no Núcleo de Operações Aéreas – NOA, localizado à Avenida Amazonas, n° 8371, Bairro Escola de Polícia, em Porto Velho, e acontecem três vezes durante a semana, em dois turnos. As atividades são desenvolvidas por profissionais que atuam na Segurança Pública e também por especialistas contratados pela Sesdec, para oferecerem um serviço de qualidade de inclusão e integração social possível.