Publicada em 28/04/2023 às 09h22
Em uma nova onda de ofensivas, a Rússia fez nesta sexta-feira (28) o maior ataque à Ucrânia em um mês. 17 pessoas morreram após uma série de bombardeios em cidades no sul e no centro do país, o que mostra uma expansão das operações das tropas russas, que vinham se concentrando no leste.
As sirenes por risco de míssil soaram por toda a Ucrânia, inclusive em Kiev.
Além da capital, há relatos de explosões em Uman, Dnipro, Kremenchuk e Poltava, no centro da Ucrânia, e em Mykolaiv, no sul. Os ataques foram atribuídos à Rússia pelas autoridades ucranianas.
Em Uman, um míssel atingiu um prédio residencial, matando 15 pessoas e deixando outras nove feridas.
Em Dnipro, um míssil atingiu uma casa, matando duas pessoas. "Uma jovem e uma criança de três anos foram mortas", disse o prefeito da cidade, Borys Filatov, no Telegram.
Já na região de Kiev, duas pessoas ficaram feridas.
A Ucrânia disse que conseguiu interceptar 11 mísseis de cruzeiro e dois drones nas proximidades da capital.
Moradores de Kiev relataram por canais locais do Telegram ter visto objetos aéreos, que não foram identificados em direção ao oeste do país - perto da fronteira com a Polônia.
Os ataques indicam a tendência já apontada por institutos de estudo da guerra da Ucrânia de um aumento da ofensiva russa no fim de abril. Este é o maior ataque à Ucrânia em um mês.
Na quinta-feira (27), um ataque com mísseis deixou uma pessoa morta e outras 23 feridas em uma área residencial de Mykolaiv, no sul.
O Minsitério da Defesa da Rússia confirmou a série de bombardeois, mas alegou que os ataques foram direcionados apenas a alvos militares.
Em Donetsk, uma das cidades no leste da Ucrânia atualmente controladas pela Rússia, o governo russo instituído afirmou que um bombardeio de tropas de Kiev mataram sete pessoas.
O governo ucraniano não havia se posicionado sobre a acusação até a última atualização desta notícia.