Publicada em 22/04/2023 às 09h05
A Suprema Corte dos Estados Unidos manteve, nesta sexta-feira (21/4), o acesso irrestrito a uma das pílulas abortivas mais usadas no país, a mifepristona. A determinação derruba decisões tomadas por tribunais inferiores, que suspenderam a autorização do medicamento, e traz uma série de medidas para facilitar a obtenção dos comprimidos.
Relatora do caso ressaltou que, mesmo em países onde o aborto é descriminzalizado, o procedimento não costuma ser liberado em fase avançada da gestação
Relatora do caso ressaltou que, mesmo em países onde o aborto é descriminzalizado, o procedimento não costuma ser liberado em fase avançada da gestação
A decisão representa uma vitória para o presidente Joe Biden na Suprema Corte, que tem maioria conservadora. Dois juízes conservadores, Clarence Thomas e Samuel Alito, discordaram da decisão desta sexta.
Combinada a outro medicamento, o misoprostol, a mifepristona é utilizada como método abortivo em mais de metade dos procedimentos nos Estados Unidos. Grupos antiborto, no entanto, afirmam que há contrabando da pílula entre estados que já proibiram seu uso.