Publicada em 13/05/2023 às 10h24
Com o período chuvoso, aumentam os riscos de ataques de animais peçonhentos em diversas regiões do país. O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, dispõe de técnicos que monitoram o sistema de informações; Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan, a fim de acompanhar a evolução dos acidentes e orientar os gestores sobre a necessidades de tomar medidas preventivas.
“Realizamos ações de educação em saúde e reuniões técnicas, junto aos gestores e técnicos municipais. No período chuvoso reforçamos essas orientações junto ao município, com a finalidade de aumentar a atenção quanto aos animais peçonhentos”, disse a coordenadora estadual de vigilância dos Acidentes por Animais Peçonhentos, Magna Covre.
De acordo com a Coordenação Estadual do Programa de Acidente com Animais Peçonhentos, os indicadores no Sinan apontam que, no período de janeiro a abril, dos anos de 2022 e 2023, foi constatado um aumento no número de acidentes por animais peçonhentos, em especial serpentes, aranhas, escorpiões e abelhas.
ATAQUE SILENCIOSO
“Em busca de abrigo e alimento, esses animais se deslocam para áreas urbanas e podem se tornar uma ameaça à saúde humana. Por isso, é fundamental que a população esteja atenta aos cuidados necessários para evitar acidentes”, ressaltou o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima.
As autoridades ambientais chamam a atenção para a importância de estar sempre atento aos riscos e adotar medidas preventivas, como a limpeza regular de ambientes, a utilização de roupas e calçados adequados no trabalho e a manipulação cuidadosa de objetos, roupas, sapatos equipamentos.
“Os acidentes por animais peçonhentos são uma realidade em nosso Estado, com registro de indicadores no Sinan e acompanhamento técnico pela coordenação estadual do Programa de Acidente com Animais Peçonhentos da Agevisa”, informou o governador Marcos Rocha.
MEDIDAS PREVENTIVAS
A coordenadora Magna Covre, relata que são listados mais de 15 tipos de espécies agressoras, segundo o manual do Ministério da Saúde – MS. A técnica reitera ainda, a importância de manter os cuidados a fim de se evitar esses agravos, “mas caso venham a ocorrer, orienta a higienizar o local com água e sabão e se deslocar para a unidade de saúde mais próxima”, considerou.
Entre as principais medidas preventivas, podemos destacar o uso de calçados fechados e roupas compridas ao caminhar em áreas com vegetação, a inspeção cuidadosa de roupas de cama, toalhas e roupas de banho antes de usá-las, e a limpeza regular de jardins e quintais, evitando assim, o acúmulo de lixo e entulhos. Manter a casa limpa e livre de entulhos, evitando o acúmulo de lixo e restos de alimentos.
“Além disso, é importante ter cuidado ao manipular objetos e equipamentos, como pedras, madeira, tijolos, ferramentas e brinquedos abandonados. Esses objetos podem servir de abrigo para animais peçonhentos e devem ser manipulados com cuidado, sempre utilizando luvas de proteção”, ressaltou a coordenadora.
SINTOMAS
Por fim, é fundamental estar sempre atento aos sintomas de picadas de animais peçonhentos, como dor, inchaço, vermelhidão, náuseas, vômitos e falta de ar. Em casos de picada, é importante procurar imediatamente um serviço de saúde para receber o tratamento adequado. Os cuidados com animais peçonhentos são fundamentais para evitar acidentes e proteger a saúde humana.