Publicada em 23/05/2023 às 10h27
Porto Velho, RO – Daqui a pouco mais de um ano, os eleitores rondonienses irão às urnas, mais uma vez, para definir os chefes do Executivo municipal em 52 cidades do estado.
Isso, é claro, além de deliberar sobre uma nova composição nas Câmaras de Vereadores.
Desde então, os bastidores se movimentam, e fica claro que o pleito tratará de arregimentar grupos também para fazer frente a uma "contenda" eleitoral mais adiante, ou seja, em 2026, quando terminar o segundo mandato de Coronel Marcos Rocha, do União Brasil.
Para isso, os mandatários das cinco principais cidades se antecipam. Hildon Chaves, correligionário de Rocha, por exemplo, não poderá mais usufruir da função que ocupa na Administração Pública.
O governador de Rondônia e o prefeito de Porto Velho, aparentemente, também pensam de maneira idêntica na hora de delinear os caminhos da sucessão na Capital.
O pensamento tem nome: Mariana Carvalho, atualmente no Republicanos. Em standby após a grande derrota no ano passado, quando foi derrotada nas eleições pelo pecuarista Jaime Bagattoli, do PL, ao tentar ocupar a vaga de Acir Gurgacz (PSD) no Senado Federal, a ex-deputada deve tentar pela segunda vez comandar Porto Velho.
Agora, com o apoio massivo dos dois maiores líderes políticos regionais e também com a força da Igreja Universal, entidade que rege sua nova sigla.
Portanto, a ex-tucana estará fortalecida na hora de enfrentar os potenciais adversários, que, por enquanto, são cogitados em pelo menos 15 nomes.
Já no interior, as forças que já atuam tentarão a todo custo se firmar em suas funções. Cada um com seu grupo, cada um com seus adeptos ideológicos.
Em Ariquemes, Carla Redano, do Republicanos; em Ji-Paraná, Isaú Fonseca, do MDB; em Cacoal, Adaílton Fúria, do PSD; e em Vilhena, Delegado Flori, do Podemos.
O quarteto quer manter sua força política e eleitoral em suas respectivas esferas municipais. E dependendo da formalização de seus grupos e do poder que arregimentarem pelo caminho, a preservação de seus flancos de gestão nos principais colégios eleitorais de Rondônia poderá influenciar significativamente o pleito de 2026.
Assim, apesar do tempo, essas eleições se conectam e estão ligadas a partir de agora, com influências de todos os prefeitos mencionados. Suas performances ditarão, no futuro, os rumos decisivos do povo em relação à chefia do Palácio Rio Madeira.