Publicada em 05/05/2023 às 14h41
Um total de 60 pessoas foram presas em toda a Europa no ano passado em uma operação que recuperou mais de 11.000 obras de arte e artefatos traficados, incluindo livros antigos, esculturas e moedas, informou a Interpol na quinta-feira (4).
Como parte de uma operação anual com o codinome Pandora VII, forças lideradas pela polícia Guardia Civil da Espanha atacaram traficantes de objetos de arte, de 13 a 24 de setembro do ano passado, em uma série de países europeus, informou o órgão de cooperação policial internacional Interpol.
Os itens recuperados incluíam 77 livros antigos na Itália, roubados de um mosteiro, milhares de moedas históricas na Polônia e 48 esculturas religiosas e outros artefatos em Portugal, que se acredita terem sido apreendidos em uma série de roubos a igrejas na década de 1990 e no início dos anos 2000.
Ao todo, policiais de 15 países participaram: Áustria, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, República Tcheca, Croácia, Chipre, Grécia, Irlanda, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Espanha e Suécia.
130 investigações em andamento
A Interpol, sediada na França, supervisionou a coordenação entre as diferentes forças, juntamente com a agência de cooperação policial da UE, a Europol.
"Cerca de 130 investigações ainda estão em andamento e, como resultado, mais apreensões e prisões são esperadas, uma vez que os investigadores de todo o mundo correm atrás daqueles que estragam e destroem o patrimônio cultural", disse a Interpol em um comunicado.
As operações da Pandora para recuperar arte e artefatos roubados têm sido realizadas todos os anos, desde 2016.