Publicada em 27/05/2023 às 10h57
A maior feira de agronegócios do Norte do País, a Rondônia Rural Show (RRS), este ano, já com ramificações internacionais termina hoje (27), após quase uma semana de movimentação no Centro Tecnológico Vandeci Rack em Ji-Paraná. Foram dias de muito trabalho com resultados dos mais significativos em comercialização (mais de R$ 2,8 bilhões nos primeiros 4 dias) já ultrapassando os R$ 2,6 bilhões de 2022, público recorde, organização eficiente. Um sucesso, lógico, sempre com algumas dificuldades como de energia elétrica, internet, mas nada que ofuscasse o brilho da mostra.
É certo que a pandemia (covid-19), ainda, não terminou. Está sob controle, mas já existem meios e formas de administrar a situação. Mesmo assim havia preocupação com a realização da RRS deste ano, pois a pandemia assustou e prejudicou o mundo social e economicamente, além de ceifar vidas, enlutando famílias.
A RRS já é considerada como uma das mais importantes feiras agrícola e tecnológica do País. A desenvoltura na comercialização, participação do público, organização, dos expositores e apresentação da parafernália eletrônica, que já está presente no campo são garantias para o futuro do agronegócio e demonstra que o governo do Estado está no caminho certo no incentivo ao segmento, onde Rondônia já é destaque nacional na produção de grãos (soja, milho, café) e na pecuária de corte e crescendo a cada ao na produção de leite.
A iniciativa de instalar a sede do governo em Ji-Paraná durante a semana da RRS foi das mais acertadas. O governador Marcos Rocha (UB), sempre acompanhado da primeira dama e secretária de Ação Social, Luana Rocha, marcaram presenças durante todas as atividades na mostra devido à importância e garantia de sucesso da RRS. Destaque também aos deputados, prefeitos, vereadores, secretários de Estado estiveram juntos discutindo, analisando, participando das atividades da feira e também das ações governamentais. Além do público, que prestigiou o evento desde a abertura até o encerramento.
Correta também a Assembleia Legislativa (Ale), tendo à frente o presidente Marcelo Cruz (Patriota) em se instalar na RRS, não somente um espaço físico, mas com a Escola do Legislativo (EL), que é mantida pelos deputados oferecendo cursos, palestras e ações sociais relevantes aproximando o povo do político. Além de os visitantes conhecerem um pouco mais da força do nosso agronegócio, os participantes dos cursos e palestras saíram do centro tecnológico com amplo conhecimento sobre o mais importante setor da economia nacional.
O sucesso da RRS 2023 não é um acaso. A parceria, a união, à busca de soluções conjuntas foram fundamentais. O apoio para a feira vem desde a primeira RRS e, como não é possível relatar os nomes de todas as pessoas, que foram vitais na criação da RRS destacamos o ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB), que doou o terreno com parceria da câmara e vereadores, do secretário da Agricultura, na época do governo Confúcio Moura (MDB), Anselmo de Jesus, e do governador Marcos Rocha e sua equipe, que deslocaram a sede do governo durante a semana para Ji-Paraná, que já foi indicada para ser a capital do Estado.
O brilho da feira este ano pressiona o governo do Estado para o futuro, como a melhoria da infraestrutura, que esteve bem acima do ano anterior, mas que tem problemas, principalmente do acesso, que fica muito comprometido nos horários de pico (manhã e tarde) engarrafando o já complicado tráfego da BR 364.
A Rondônia Rural Show, como já propôs o jornalista José Luís, decano da imprensa e editor da coluna “Campo & Lavoura” publicada semanalmente no RONDONIA DINÂMICA, e veiculada na Rede TV! Rondônia, aos sábados, de denominá-la como Patrimônio Cultural do Estado é uma realidade. Seria uma ação das justas, que algum deputado poderia encampá-la.
A feira de tecnologia de 2024 promete, e deve ser, ainda, mais significativa que a em fase de conclusão deste ano. O sucesso de hoje tem que ser mantido e ampliado para o próximo, por isso, governo do Estado, Prefeitura de Ji-Paraná, pessoal do agronegócio devem encerrar a deste ano já planejando a de 2024, que ocorrerá em ano eleitoral com a realização das eleições municipais (prefeitos e vereadores) no mês de outubro do próximo ano. A partir da próxima semana a 11ª edição deve mobilizar os organizadores, porque o sucesso da 10ª pressiona, de forma positiva, para a seguinte, o que é muito bom para a economia regional.