Publicada em 03/05/2023 às 15h38
A lei - que criminaliza a "participação em organização terrorista" - entrará em vigor em 01 de junho.
Na sua apresentação em fevereiro, o ministro da Justiça, Gunnar Strommer, disse que se trata uma "ampliação significativa do âmbito da nova lei, em comparação com a legislação atual".
De acordo com a nova lei, o mero apoio logístico a uma organização terrorista pode ser considerado crime.
Em novembro, a Suécia alterou a Constituição para permitir esta mudança legislativa, já que era contrária às leis suecas sobre liberdade de associação.
A Suécia adotou leis antiterrorismo mais rígidas desde 2017, depois de um requerente de asilo uzbeque - que havia jurado lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI) -- ter realizado um ataque com um camião numa rua comercial de Estocolmo, matando cinco pessoas.
A luta mais radical contra grupos extremistas é uma das principais exigências feitas por Ancara para aprovar a candidatura da Suécia à NATO, que exige a unanimidade de todos os membros da Organização.
A Finlândia já aderiu à NATO em abril, mas a Turquia continua a recusar dar luz verde à Suécia, acusando o país de ser um refúgio para terroristas, especialmente se se tratar de membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).