Publicada em 25/05/2023 às 15h08
Responsável por determinar, em fevereiro de 2022, a invasão da Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não sobreviverá ao fim da guerra. Ao menos essa é a intenção das Forças Armadas do país invadido.
Em entrevista ao jornal alemão Welt, o general Vadym Skibitsky, que é apresentado como o segundo comandante mais poderoso do serviço de inteligência militar ucraniano, admitiu a intenção de matar o responsável pela guerra, que já dura mais de um ano no Leste Europeu.
“Putin está no topo da lista [de alvos]”, disse Skibitsky, segundo a publicação da Alemanha. “Estamos tentando matá-lo”, avisou o militar da Ucrânia.
O militar ucraniano ressaltou, nesse sentido, que Putin já tem noção de que se tornou alvo do país invadido — e que tem contado com apoio dos Estados Unidos e de nações da União Europeia. “Ele percebe que estamos nos aproximando dele, mas talvez também tenha medo de ser morto por seu próprio povo”, disse Skibitsky.
Rússia acusou Ucrânia de tentar matar Putin
No início do mês, o governo russo acusou justamente a Ucrânia de tentar matar Putin, por meio de ataque com drones enviados ao Kremlin, em Moscou. Na ocasião, autoridades ucranianas negaram a autoria da ação contra o presidente russo.