Publicada em 13/06/2023 às 16h20
Violentos combates ofensivos e defensivos estão ocorrendo no leste e no sul de nossa nação", escreveu o chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery Zalujny, em publicações nas redes sociais, citado pela Agência France Presse. "Estamos obtendo ganhos, estamos seguindo nosso plano e avançando", disse.
As forças ucranianas estão atualmente realizando uma contraofensiva no sul e leste do país, que Zelensky admitiu, na segunda-feira, estar sendo difícil, mas com progressos.
Segundo Zelensky, a operação permitiu retomar o controle de sete localidades que haviam sido tomadas pelas tropas russas.
A contraofensiva ucraniana foi possível graças ao armamento fornecido pelos aliados ocidentais da Ucrânia.
Já Vladimir Putin afirmou hoje que seu exército está repelindo o contra-ataque da Ucrânia, reforçando o que havia dito na segunda-feira.
"As perdas [ucranianas] estão se aproximando de um nível que pode ser descrito como catastrófico", afirmou hoje Vladimir Putin, citado pela Agência France Presse, referindo-se a que as perdas russas foram "dez vezes menores".
As informações divulgadas pelas duas partes sobre o andamento da guerra não podem ser verificadas de forma independente imediatamente.
A Rússia invadiu a Ucrânia alegando que era para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, de acordo com os objetivos anunciados por Putin no dia do início da operação, em 24 de fevereiro de 2022.
O conflito mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de vítimas civis e militares, mas várias fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
A Ucrânia tem contado com o apoio de aliados ocidentais, que fornecem armamentos a Kiev para combater as tropas russas.
O Ocidente também impôs sanções econômicas à Rússia para tentar reduzir sua capacidade de financiar o esforço de guerra.
No final de setembro, Putin decretou a anexação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia ao território da Federação Russa, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.
A Ucrânia e a maioria da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.
Kiev exigiu a retirada russa do território da Ucrânia como uma das pré-condições para eventuais conversações de paz, mas Moscou respondeu que os ucranianos têm que se conformar com a nova realidade.