Publicada em 01/06/2023 às 13h10
Com intuito de contribuir no aperfeiçoamento da saúde e reforçar a presença de profissionais em regiões desassistidas de serviços de atenção básica de saúde, a deputada federal Cristiane Lopes protocolou uma emenda à medida provisória nº 1165, de 20 de março de 2023, do Programa Mais Médicos, para que seja priorizado o atendimento hospitalar ou a contratação dos mesmos nas regiões de maior carência destes profissionais pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A desigualdade social leva a diferentes situações de vulnerabilidade, influenciando no acesso aos serviços de saúde e no processo de adoecimento e mortes. Infelizmente, ainda vivemos em um país muito desigual e poucas pessoas têm acesso a um plano de saúde. Boa parte dos brasileiros depende do SUS.
Cristiane ressaltou que a saúde não pode esperar, deve ser prioridade. “Com 1,8 milhão de habitantes, Rondônia, tem hoje 2.744 médicos, o que dá uma razão de 1,52 profissionais por mil habitantes. Precisamos atender também os distritos, comunidades ribeirinhas, Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), comunidades quilombolas e municípios que possuem menor número de médicos por habitantes”, ponderou.
Sendo assim, mais rondonienses terão acesso garantido à saúde porque, além de ampliar o acesso, o Programa Mais Médico melhora a qualidade e torna o atendimento mais humano, com médicos conectados aos pacientes e às comunidades.Precisa-se de critérios bem definidos, porque temos um vazio de especialistas, principalmente na região Norte do Brasil. Faltam recursos e estruturas que permitam que os profissionais fiquem e atuem nas áreas remotas de regiões indígenas, quilombolas e comunidades ribeirinhas.
É notória a precariedade do SUS, bem como insuficiente o fornecimento gratuito de medicação, superlotação, falta de médicos, tudo isso tem negado o direito à saúde ao cidadão. A saúde pública em todo Brasil precisa acompanhar o crescimento das necessidades da população e a contratação desses novos profissionais traz esperança para milhares de brasileiros que dependem exclusivamente do atendimento do SUS. E é claro, gera novas oportunidades de empregos.
“A sociedade necessita de cada vez mais médicos, bem como políticas públicas inteligentes para distribuição correta desses profissionais em todo o Brasil. O programa vem em boa hora levando assistência aos locais mais isolados do estado”, destacou Cristiane.
O objetivo principal da assistência médica é a segurança no atendimento e sua igualdade prevista pelo exercício ético e digno da medicina para toda a população. E os resultados alcançados pelo programa, bem como sua aprovação pela população usuária do SUS, já comprovam o sucesso dessa iniciativa.
Cristiane Lopes ressalta que a contratação desses médicos é importante para ajudar suprir as demandas de todas as localidades, inclusive as mais distantes: regiões ribeirinhas, distritos, áreas rurais, priorizando o bom atendimento à população.“A desigualdade no acesso à saúde precisa diminuir, não estou defendendo o suporte médico para ricos ou pobres, e sim o acesso aos médicos àqueles que não os têm”, finalizou