Publicada em 08/06/2023 às 09h34
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) notificou o ex-presidente Donald Trump sobre a abertura de uma investigação para apurar a suposta retirEm agosto de 2022, agentes do Departamento Federal de Investigação (FBI) cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do bilionário, em Mar-a-Lago, e recuperaram documentos oficiais, entre eles, textos considerados ultrassecretos que deveriam estar armazenados apenas em instalações especiais do governo.
O ex-presidente norte-americano nega as acusações, e alega que os documentos não eram de caráter sigiloso.
Entre os itens removidos pelo FBI em Mar-a-Lago constam 20 caixas, pastas de fotos e uma carta de clemência escrita em nome do estrategista político Roger Stone, um aliado de longa data de Trump.
Também foram recuperadas informações sobre o “Presidente da França”, mas não houve divulgação desse conteúdo. Os materiais são considerados “sensíveis” para a segurança do governo.ada de documentos confidenciais da Casa Branca encontrados na casa dele, na Flórida.
O político republicano deve ser indiciado sobre o caso nos próximos dias, segundo informações da CNN Internacional divulgadas nesta quinta-feira (8/6).
A notificação judicial ocorre para que os investigados possam apresentar evidências perante o júri. O aviso judicial, no entanto, não significa o indiciamento formal.
Acusações contra Trump
Desde que deixou a Casa Branca, em janeiro de 2021, Trump se tornou o primeiro ex-presidente dos EUA a responder formalmente a processos judiciais. O primeiro deles corresponde a suposto esquema de suborno e falsificação de registros de campanha.
Em maio, o bilionário foi condenado em processo por difamação contra a escritora escritora e jornalista E. Jean Carroll, que o acusa de tê-la estuprado há décadas.