Publicada em 20/07/2023 às 15h47
O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou nesta quinta-feira (20) de reunião por videoconferência com os chanceleres da Rússia, Índia, China e África do Sul, países que com o Brasil compõem o Brics.
De acordo com o chefe da comunicação social do Itamaraty, embaixador Joel Sampaio, o encontro foi um trabalho de preparação da cúpula presidencial marcada para Joanesburgo de 22 e 24 de agosto. O diplomata informou que os chanceleres ainda farão uma outra reunião antes da cúpula. Essas reuniões, segundo o assessor, costumam servir para analisar as posições que cada país vai apresentar para tentar buscar decisões acordadas pelos integrantes do Brics.
Ainda no Rio de Janeiro, o ministro Mauro Vieira se reuniu com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Por meio do seu perfil no Twitter, o Itamaraty informou que no encontro os dois conversaram sobre as ações de diálogo externo da companhia e iniciativas em transição energética no contexto da 28ª Conferência de Mudanças Climáticas (COP-28), da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Presidência do Brasil no G20, a partir de dezembro.
O embaixador informou que no período de um ano em que o Brasil estará na presidência do G20 vão ocorrer pelo menos 20 reuniões ministeriais do grupo em cidades brasileiras. No fim do mandato, haverá uma cúpula presidencial do G20, no Rio de Janeiro, em novembro de 2024. O grupo é formado pelos ministros da área econômica e chefes dos bancos centrais das 20 maiores economias do mundo.
A COP 28 será de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. Existe a expectativa de se obter um acordo em torno do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em junho, que quer levar à COP 28 uma posição conjunta de países que compõem a Amazônia Sul-americana sobre as questões ambientais.
“Queremos construir com os oito países da América do Sul uma política unitária para que a gente possa chegar na COP 28 com a posição correta em defesa dos países que mantêm florestas em pé, como na América do Sul”, disse o presidente na ocasião.
Além de Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa fazem parte da região Amazônica.