Publicada em 21/07/2023 às 11h35
Meio-campo, lateral (...) Onde colocasse a Alice Pantoja no time campeão feminino do Porto Velho a certeza era de velocidade e habilidade. Aos 23 anos, a atleta tem três anos de batalhas no futebol profissional. Ela foi eleita craque do campeonato pelo podcast Deu Bera, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
No texto de análise, foi afirmado que a atleta foi eleita por unanimidade pelos estudantes. Dentre as características, o destaque foi que a jogadora era "veloz e criativa, driblou como se estivesse brincando. Mesmo com os dribles, foi sempre objetiva e criou jogadas de ataque, sem mostrar-se individualista, pois preferia sempre o toque para alguém concluir os gols. Jogou em diferentes posições e foi bem em todas elas".
Foi muito especial para mim. Entrei no Porto Velho "aos 45 do segundo tempo". E pude ser coroada como craque. Além de tudo isso, fui campeã. Foi mágico
— disse Alice Pantoja, ao ge.globo/ro
A jogadora teve origem no futebol de várzea. De lá, passou pelo Real Ariquemes, Fênix e Porto Velho. Em campo, podia fazer a lateral direita, ponta e o meio-campo. Onde fez tramas de gol, dribles com leveza e tentativas de jogadas individuais. A jogadora ainda abordou a trajetória até aqui.
- Da várzea foi através do Real Ariquemes que fiz peneira. Cheguei a reprovar três vezes até persistir e conseguir a vaga. Criei meu espaço lá dentro. Tive o prazer de jogar de jogar a Série A - finaliza.
Alice ainda foi a autora do gol mais rápido do Campeonato Rondoniense Feminino. Na súmula do duelo contra o Guaporé, o tento foi anotado com 1 minuto de partida no estádio Aluízio Ferreira. No Porto Velho foi titular nas três partidas do estadual. Pelo Real Ariquemes, segundo os dados do zerozero.pt, ao total, foram nove partidas nas disputas do Campeonato Brasileiro Feminino 2023.